A bancada do PT, formada por 54 parlamentares, acaba de anunciar que decidiu integrar o bloco do Rodrigo Maia junto com os partidos de oposição.

A iniciativa será anunciado na câmara nesta tarde. “A partir de agora vamos reunir os partidos de esquerda e apresentar o programa mínimo e discutir a possibilidade de um nome”, disse o lider José Guimarães.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou a formação de um novo bloco com 11 partidos para disputar a Mesa Diretora na sua sucessão, no ano que vem.

Integram o bloco os seguintes partidos: PT, DEM, PDT, PSB, MDB, Cidadania, Rede, PV, PcdoB, PSDB e PSL.

Ao todo, 269 deputados compõem o grupo.

Maia leu documento assinado por representantes desses partidos no qual destaca a projeção da Casa nos últimos dois anos, por ter se tornado “a fortaleza da democracia, o território da liberdade, exemplo de respeito e empatia com milhões de brasileiros”. “Enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas instituições, nós aqui lutamos para valorizá-las.

Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, nós fazemos a vigília da liberdade.

Enquanto uns se encontram nas trevas, nós celebramos a luz”, afirma. “Esta não é uma eleição entre o candidato A ou o candidato B.

Essa é a eleição entre ser livre ou subserviente.

Ser fiel à democracia ou ser aliado do autoritarismo.

Ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo.

Ser fiel aos fatos ou ser devoto das fake news”, diz o documento.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman (PR), afirmou que, apesar das diferenças entre alguns partidos que compõem o bloco na agenda econômica, a pauta da defesa da democracia os une.

Segundo ela, os partidos de oposição também vão apresentar um nome para ser analisado pelo bloco para disputar a eleição da Câmara. “Em defesa da democracia, das instituições e da liberdade”, afirmou a deputada.

O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar, disse que o partido tem responsabilidade com as instituições. “Somos contra os radicalismos, mas somos absolutamente intransigentes aos princípios”, defendeu.