O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, homologou uma dispensa emergencial de licitação, para fazer um contrato de emergência para renovar o aluguel de dois imóveis em Santo Amaro, onde funciona um dos hospitais de campanha para a covid-19 da Prefeitura, conhecido como Hospital Provisório 1 (HPR1).
O valor mensal pelos imóveis, segundo o ato oficial, será de R$ 149.897,35 mensais, inicialmente por mais dois meses.
O ato foi assinado em 10 de dezembro pelo gestor municipal.
Um mesmo empresário alugou os dois imóveis, sem licitação, para a Prefeitura do Recife.
O contrato de emergência foi celebrado após movimento inverso da Prefeitura, antes das eleições municipais, quando o órgão desativou outros hospitais de campanha, com ampla divulgação oficial do encerramento destes hospitais.
Médicos, em recentes entrevistas para a Rádio Jornal, tem alertado para a possibilidade de uma segunda onda da covid-19 no Estado.
O percentual de ocupação de UTIs públicas segue acima de 80% (oitenta por cento) por várias semanas.
Nesta quinta, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, disse que o governador Paulo Câmara (PSB) lhe garantiu que não haverá mais lockdown em Pernambuco.
Veja o posicionamento da pasta sobre o aluguel do imóvel onde funciona o Hospital Provisório Recife 1. “A Prefeitura do Recife esclarece que a decisão de manter aberto o Hospital Provisório Recife 1, localizado na Rua da Aurora, se deu baseada na análise científica dos indicadores da pandemia na cidade e para continuar exercendo a exclusiva função de atender aos recifenses e pernambucanos e salvar vidas.
Todos os procedimentos para a renovação da locação do prédio que hospeda o hospital obedecem aos critérios da lei vigente”, informou a PCR.
A Secretaria de Saúde do Recife foi alvo de sete operações da Polícia Federal em 2020, todas investigando gastos da saúde na covid-19.
Além de ter seu celular apreendido, o secretário Jailson teve um pedido de prisão pelo Ministério Público Federal (MPF), mas o pedido foi indeferido na Justiça Federal.