Sem alarde, o governador Paulo Câmara está em Brasília nesta terça-feira e terá nesta tarde uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a questão das vacinas da coronavirus.

Além da questão das vacinas, o governador do Estado tratará do financiamento dos leitos de media e alta complexidade no Estado.

Nesta mesma terça-feira, o ministro da Saúde informou que está enviado para governadores convite para um encontro amanhã, tendo como pauta justamente o anúncio sobre compra de vacinas e cronograma.

O evento será amanhã, as 10h, no Palácio do Planalto com presença do presidente da República.

Aval de Bolsonaro para todas as vacinas O deputado federal Geninho Zuliani (DEM/SP), relator da Medida Provisória que prevê um plano global para a aquisição de vacinas contra o novo coronavírus, reuniu-se hoje pela manhã com o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Na pauta, o parecer à MP apresentada à Câmara na última semana e a aquisição de vacinas contra a Covid pelo Ministério da Saúde.

Depois do encontro, o parlamentar saiu dizendo que Bolsonaro vai comprar todas as vacinas. “Foi um encontro muito importante.

O presidente afirmou que vai comprar todas as vacinas disponíveis no mercado, desde que estejam autorizadas pela Anvisa”, frisou Geninho.

O parlamentar apresentou ao presidente o parecer emitido, referente à MP 1.003 que permitirá a adesão do Brasil à Aliança Covax Facility, consórcio internacional formado por 168 países com o objetivo de promover acordos multilaterais para acelerar a compra e distribuição de uma vacina contra a Covid-19, sob a coordenação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O documento protocolado na semana passada na Câmara dos Deputados será votado na sessão de hoje, em plenário. “Bolsonaro viu o relatório, acatou o parecer e sugestões relacionadas à aquisição de vacinas e plano nacional de imunização”, afirmou Geninho.

No parecer, o deputado disse que recomenda ainda ao Ministério da Saúde que toda a população brasileira seja imunizada contra Covid-19 no prazo de um ano e que o plano nacional de imunização, a ser implementado em todo o País pelo Ministério da Saúde, precisará garantir a incorporação de todas as vacinas contra a doença, com reconhecida eficácia e segurança, especialmente as que já estão sendo testadas no Brasil, como é o caso da vacina de Oxford, criada e desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, Coronavac, da Sinovac e da Pfizer, desenvolvida pela empresa alemã BioNTech e a farmacêutica chinesa Fosun Pharma.

O documento recomenda que a Anvisa autorize o uso emergencial e temporário de vacinas, desde que já tenham sido aprovadas por outros órgãos regulatórios internacionais, como o Food and Drug Administration (FDA), European Medicines Agency (EMA), Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA) e National Medical Products Administration (NMPA).