A guerra das vacinas não para. “Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas.

Esta proposta é um ataque ao federalismo.

Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos.”, reagiu João Doria, nesta sexta.

Mais cedo, o governador de Goias revelou o plano do governo Bolsonaro. “O ministro Pazuello me informou que será editada uma Medida Provisória que vai tratar dessa centralização e distribuição igualitária das vacinas.

Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde”, informou, nesta sexta, o governador de Goias, Ronaldo Caiado.

Os dois tiveram uma agenda conjunta nesta sexta.

Durante o evento de inauguração de uma maternidade na capital goiana, Pazuello afirmou que “a pandemia não acabou”.

O anúncio foi feito um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar que o Brasil vive um “finalzinho de pandemia”. “A pandemia não acabou.

Ela prossegue, vamos conviver com o coronavírus.

Vamos chegar próximo a uma normalidade quando tivermos as vacinas, os antivirais que combatem efetivamente a doença”, disse Pazuello em evento em Goiânia.

O tucano deu uma resposta indireta. “Goiás é um dos 12 Estados brasileiros que já manifestaram interesse na Coronavac.

O país tem pressa por uma vacina que salve vidas”, escreveu nas redes sociais. “Recebemos o prefeito Paulo Sérgio, do município de Hidrolândia, em Goiás, que também é presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM).

Ele veio representar as 246 cidades do Estado de Goiás para formalizar a intenção da aquisição da Coronavac, produzida pelo Butantan.”