Na passagem de setembro para outubro de 2020, na série com ajuste sazonal, 22 dos 27 estados tiveram resultados positivos no comércio varejista, com destaque para Bahia (3,5%), Piauí (3,1%) e Mato Grosso do Sul (2,9%).

Por outro lado, pressionando negativamente, figuram cinco das 27 unidades da federação, com destaque para Tocantins (-5,4%), Roraima (-2,2%) e Pará (-0,7%).

Para o mesmo período, no comércio varejista ampliado, houve predomínio de resultados positivos em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e São Paulo (2,8%).

Por outro lado, pressionando negativamente, figuram nove das 27 unidades da federação, com destaque para o Espírito Santo (-2,4%).

Na comparação de outubro de 2019 com outubro de 2019, o destaque entre os estados no comércio varejista ficou por conta do Piauí (23,0%), Acre (18,2%) e Maranhão (17,8%).

Por outro lado, pressionando negativamente, figura Tocantins (-5,7%).

Considerando o comércio varejista ampliado, no mesmo período, todos os estados tiveram resultados positivos, com destaque para Rondônia (18,6%), Amazonas (18,2%) e Amapá (17,5%).

PMC: Vendas do comércio varejista no estado aumentam 0,5% em outubro O volume de vendas do comércio varejista em Pernambuco teve um aumento modesto, de 0,5%, em outubro, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo IBGE.

O resultado é inferior à média nacional, de 0,9%, mas o índice marca crescimento frente ao resultado de setembro, quando houve queda de 3,3%.

O desempenho do varejo pernambucano em outubro também supera em 6,5 pontos percentuais o nível pré-pandemia.

Quando se compara a variação do mês de outubro no comércio varejista com o mesmo período do ano passado, Pernambuco, com 7,9% está logo abaixo da média nacional (8,3%).

Na variação acumulada do ano, enquanto o Brasil repetiu o percentual de 0,9% verificado frente ao mês anterior, o estado registrou queda de -1%.

Já na variação acumulada dos últimos 12 meses, o país teve índice positivo de 1,3%.

Em Pernambuco, ao contrário, o resultado foi negativo: -0,6%.

Comércio varejista ampliado teve crescimento menor em Pernambuco Quando se consideram os dados do comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas em Pernambuco teve crescimento ainda menor, de 0,3%, entre setembro e outubro.

No Brasil, o avanço foi de 2,1%.

Na comparação entre outubro e o mesmo período do ano passado, o aumento no comércio varejista pernambucano (8,3%) foi superior ao nacional (6,8%).

Por outro lado, os demais indicadores da PMC para o comércio varejista ampliado foram menos favoráveis.

O acumulado do ano para o varejo local foi de -2,8%, ligeiramente abaixo dos resultados brasileiros (-2,6%), enquanto o acumulado dos últimos doze meses também foi negativo: -1,8% em PE e -1,4% no Brasil.

Das 13 atividades pesquisadas, a que teve maior alta foi a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, cujo crescimento foi de 26,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Em seguida, vieram os eletrodomésticos, com 18,9%.

O mesmo setor também ostenta os maiores índices no acumulado do ano (38,5%) e no acumulado dos últimos 12 meses (34,2%).

Outro destaque de outubro foi o setor outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos e similares, cuja alta foi de 13%.

A venda de material de construção, que tinha liderado as vendas do comércio varejista ampliado em setembro, desta vez ficou na sexta posição, com alta de 9,6%.

Já o setor de vestuário teve um avanço de 1,2%, mas registrou índices negativos tanto no acumulado do ano (-23,7%) quanto no acumulado dos últimos 12 meses (-17,3%).

Duas atividades apresentaram queda em outubro de 2020 frente ao mesmo mês de 2019: o setor de livros, jornais, revistas e papelaria, com redução de -50,8% e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com -0,5%.

As duas atividades são as únicas que também apresentam índices negativos na variação acumulada do ano e na variação acumulada dos últimos 12 meses.