Pesquisa da EXAME/IDEIA, realizada entre 30/11 e 03/12, revelou que a avalição do governo federal caiu.

A amostra do trabalho é de 1.200 pesquisados, com uma margem de erro de três pontos para mais ou para menos.

De acordo com o levantamento, houve uma oscilação negativa da avaliação e aprovação presidencial acima da margem de erro.

Conforme o levantamento, a fortaleza do governo federal continua sendo as regiões Norte e Centro-Oeste, e os entrevistados que se dizem evangélicos.

Todavia, entre os cidadãos (cidadãs) de mais baixa renda, a popularidade caiu abaixo da margem de erro.

Já são sentidos efeitos da redução do auxílio, perda de renda real e aumento da procura por emprego nesses segmentos.

Simulações sobre as eleições 2022 O presidente Jair Bolsonaro segue liderando todos os cenários de intenção de voto tanto no primeiro quanto nas simulações de segundo turno apesar de ter oscilado negativamente na margem de erro no cenário de primeiro turno.

Bolsonaro segue como principal protagonista da disputa presidencial.

Todavia, a pesquisa ressalta que houve uma perda de intenção de voto nas camadas de mais pobre, mas mesmo assim ele vence o ex-presidente Lula (agora na margem de erro) nessa faixa de renda.

Os outros nomes citados oscilaram na margem de erro.

O destaque de variação negativa é a de intenção de voto do juiz Sergio Moro tanto no primeiro quanto segundo turno.

Pela primeira vez a pesquisa da BIG Data mediu o potencial de Ciro Gomes e Luciano Huck no segundo turno.

Conforme o estudo, há destaque para Ciro Gomes que quase empata com Bolsonaro.

O apresentador também revela-se competitivo contra Bolsonaro nessas simulações. “Nas outras rodadas esse posto era de Sergio Moro”, frisa o instituto.

Como estão as rejeições dos nomes?

As maiores rejeições são de Jair Bolsonaro e Lula.

Porém, tais com perfis muito diferentes.

A maior rejeição do atual presidente está nos segmentos de mais baixa renda e no Sudeste.

Lula é rejeitado por entrevistados mais escolarizados e do Sul.

A pesquisa destaca-se também a rejeição (51%) de Lula entre os evangélicos. “Ambos seguem sendo os pilares polarizadores do eleitorado brasileiro”, diz o instituto.

Na avaliação individual dos presidenciáveis destaca-se a avaliação positiva de Sergio Moro (34%) seguido por Lula (24%) Ciro Gomes (22%) e Luciano Huck (21%).

No lado negativo o maior percentual é de Joao Dória (54%) e o mais desconhecido é Flávio Dino (31%).

Na simulação de chapas (presidente e potencial vice) chama atenção o fato da indiferença dos entrevistados.

Em praticamente todos os casos o “não faz diferença” foi o mais citado. “Tal é mais um dado que corrobora o “personalismo” dos pleitos presidenciais (o vice ainda é uma figura coadjuvante) no imaginário da opinião pública”.

Conforme o levantamento, a chapa que mais aumenta chance de voto é Luciano Huck com Sergio Moro seguida por Ciro Gomes e Lula.

A que mais diminui a chance de voto é também Ciro Gomes e Lula seguida por Joao Dória e Luiz Henrique Mandetta.