O deputado Eriberto Medeiros, do PP, venceu a disputa pelo comando da Assembleia Legislativa do Estado, em um bate chapa com o oposicionista Álvaro Porto, do PTB. 47 dos 49 deputados estiveram presentes para a votação, secreta, nesta tarde de sexta-feira.
A apuração dos votos continua, mas ele já obteve maioria dos votos, com 25 apoios.
No final dos trabalhos, Eriberto teve 31 votos.
Porto teve 14 votos.
Um voto foi anulado e outro foi em branco.
Como Eriberto Medeiros é aliado do governador Paulo Câmara, a manutenção do comando da Alepe interessava à bancada governista, que detém o controle político da casa, pelos dois anos que antecedem as eleições estaduais de 2022.
Depois das eleições municipais, a oposição mudou o comando, já de olho em 2022, com o deputado Antônio Coelho assumindo o cargo de líder da oposição.
FBC pai é adversário de Paulo Câmara e líder do governo no Senado.
Os eleitos nesta sexta-feira cumprirão o mandato no biênio 2021-2022.
O resultado da eleição de hoje não surpreendeu porque os governistas apostavam que Eriberto Medeiros tivesse mais de 25 votos, enquanto o oposicionista contaria com até 14 votos.
A votação foi concluída pouco antes das 18 horas, sem lances bizarros.
Apenas dois deputados deixaram de votar, um deles com coronavírus, caso do deputado estadual João Paulo Costa.
No seu discurso de abertura, Alvaro Porto prometeu, se eleito, acabar com a reeleição.
Como deputado de oposição, ele disse que a Alepe iria ser independente, se ele fosse eleito.
Na sua vez de falar, Eriberto Medeiros citou que foi um ano de dificuldades, por conta da covid, mas que a casa superou desafios, aprovando direitos para os cidadãos.
Ele citou a implantação da TV Alepe e disse que estava em implantação uma rádio, para apresentar o trabalho dos deputados para todo o Estado.
Candidato à presidência da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Álvaro Porto (PTB) assinou, na manhã desta sexta-feira (04.12), documento público em que se comprometia, caso eleito, a apresentar e trabalhar pela aprovação de proposta de emenda constitucional (PEC) proibindo a reeleição para os cargos da Mesa.
No documento Porto dizia ainda que, mesmo que a PEC não seja aprovada, não será candidato à reeleição.