De acordo com a PNAD Covid, a taxa de desocupação em outubro no estado foi de 17,1%, contra 15,9% em setembro.
Isso significa que 666 mil pessoas estavam desocupadas e buscaram ativamente um emprego, mas não encontraram.
Entre setembro e outubro, houve uma variação de 10,1% no número de pessoas desocupadas em Pernambuco, o que equivale a 61 mil pessoas a mais sem emprego.
O número de pessoas ocupadas, por sua vez, ficou estável entre setembro e outubro, com 3 milhões e 233 mil pessoas.
Além disso, pelo terceiro mês seguido, houve uma redução da população fora da força de trabalho (que não estavam trabalhando nem procuravam por trabalho) em Pernambuco que gostariam de trabalhar, mas não conseguiram procurar emprego por causa da pandemia de Covid-19 ou por falta de oportunidade na região em que vivem.
Em outubro, eram 885 mil pessoas, enquanto em setembro, eram 981 mil pessoas.
Já a quantidade de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho que tinham devido ao distanciamento social não para de cair.
Em setembro, eram 128 mil; em outubro, não passavam de 101 mil, uma queda de 21% entre um mês e outro.
Os números também caíram sensivelmente em relação a maio, passando de 28,8% para 3,1% da população ocupada.
Ainda segundo a pesquisa, 7,6% da população pernambucana ocupada e não afastada do trabalho tinha trabalhado de forma remota em outubro, frente a 8,7% no mês de setembro.
Entre as pessoas ocupadas e afastadas do trabalho que tinham, seja ou não por conta da pandemia, 38 mil pessoas (18,7%) deixaram de receber remuneração em outubro.
Em maio, quando medidas de distanciamento social mais rígidas estavam em vigor, eram 620 mil.
Entre os trabalhadores ocupados que ainda estavam recebendo vencimentos, 20,5% do total tiveram rendimentos menores do que o habitual em outubro, contra 23,6% em setembro.
A PNAD Covid detectou também uma pequena queda no número de domicílios pernambucanos em que ao menos um dos moradores recebeu o auxílio emergencial: foram 55,4% em outubro, frente a 56,3% em setembro.
Isso significa que, em números absolutos, 1 milhão e 702 mil lares em Pernambuco receberam o benefício.
Já no Brasil houve uma leve queda, de 43,6% para 42,2%.
O valor médio do rendimento do auxílio em PE também apresentou diminuição significativa, de R$ 902 em setembro para R$ 634 em outubro.
A pesquisa mostra ainda que a taxa de informalidade em Pernambuco passou de 42,3% para 42,9% da força de trabalho ocupada, chegando a 1 milhão e 386 mil trabalhadores em outubro.
Os informais são os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregados que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.