Por Rodrigo Ambrósio, ex-MBL, nas redes sociais O momento do NOVO em Pernambuco já é triste desde sua decisão de abolir todos os seus diretórios municipais no estado (o que é de responsabilidade nacional e afetou todos os estados).

Porém, o que aconteceu esse ano foi trágico.

Charbel, que teve grande destaque em sua primeira campanha para deputado federal 2018, alcançando os incríveis 22 mil votos, sendo mais de 10 mil votos no Recife, terminou sua eleição para prefeito do Recife saindo menor do que entrou, atingindo apenas 3.867 votos.

O impacto teria sido menor se a estratégia do partido não tivesse sido totalmente equivocada nessas eleições.

O NOVO partiu para cima de outros nomes da oposição, prejudicando todos os seus candidatos a vereador que precisavam buscar votos dos eleitores de Mendonça Filho e da Delegada Patrícia.

Com isso, somado ao pouco investimento nos candidatos a vereador em detrimento de uma campanha majoritária que não crescia nas pesquisas, aconteceu o que se previa.

O NOVO não teve nenhum vereador eleito e seus nomes mal ultrapassaram os 1.500 votos na capital.

O cenário não poderia ser pior para um partido mal liderado no estado e que desmantelou sua estrutura estadual ainda em 2019, que estava em ascenção.

Dificilmente Charbel conseguirá projetar o mesmo desempenho de 2018 em 2022, restando ao partido repensar sua estratégia organizacional e eleitoral.

O NOVO em Pernambuco precisa urgentemente rever seus quadros administrativos, apostar em uma nova gestão pragmática e investir agora em nomes de destaque, como o Edmilson Coutinho.

Se conseguirem deixar de lado a ideia de ser um partido de empresário para ser um partido político, fazendo as mudanças certas agora, certamente conseguirão reverter o cenário em 2024.