Por Victor Galhardo, da empresa de dados BITES, em informe ao blog Candidato à reeleição e com grandes chances de não exercer um segundo mandato, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) acreditou que a rede de apoiadores do presidente Bolsonaro serviria como infantaria digital da sua campanha.
A estratégia não funcionou.
Ele chega na reta final da disputa com 2,7 milhões de seguidores em seus perfis oficiais no Twitter, Instagram e Facebook.
Esse número representa 3,6 vezes a base de aliados de Eduardo Paes, que lidera as pesquisas para o segundo turno.
O atual prefeito ganhou 16 mil fãs desde de 27 de setembro, quando a campanha começou na Internet.
Paes cresceu a sua base em 25 mil aliados.
Em outra variável relevante para medir o engajamento dos fãs com o seu conteúdo, o contingente de Crivella não fez tamanha diferença.
Desde o início da campanha, Paes adotando uma inércia digital conseguiu 1,4 milhão de interações em seus conteúdos nas redes sociais.
Apesar do esforço de atrais os bolsonaristas, Crivella registrou 3,2 milhões, duas vezes mais.
Paes compensou essa diferença fazendo anúncios no Facebook.
Ele investiu R$ 113 mil na amplificação de seus posts.
Crivella gastou R$ 48 mil na crença que essa propagação chegaria a partir do apoio dos bolsonaristas.