Coalizão Nordeste Já!

Por Osvaldo Matos de Melo Júnior, em artigo enviado ao blog Diante do cenário, de manutenção do domínio por parte da esquerda confirmado no Nordeste, precisamos unir empresários e investidores que investem e contribuem para a geração de renda, emprego e arrecadação dos impostos municipais, estaduais e federais, a fim de tomar uma postura mais participativa nas questões relativas ao desenvolvimento da nossa região, que dependam de ações, obras, programas, projetos e investimentos do Governo Federal.

Podemos tomar como exemplo, o Rio de Janeiro que está se unindo em torno de centenas de empresários e políticos em prol da realização de ações integradas no sentido de estimular o crescimento de oportunidades, com o nome de “Coalizão Rio”, cujos objetivos são: 1 - Recuperar a imagem do Rio de Janeiro; 2- Melhorar o ambiente de negócios; 3 – Estimular a competitividade, através do fomento, captação de novos investimentos e desenvolvimento do empreendedorismo; 4 - Aproximação do Setor Produtivo com o Parlamento e mobilização das Esferas Federais.

O mesmo acontece em São Paulo onde a “Coalizão SP”, conta 200 grandes empresários e lideranças que já estão dialogando e criando projetos para São Paulo com o Governo Federal.

O Nordeste tem excelente representatividade no Congresso, além de ministros, secretários nacionais e muitas autoridades que podem se unir aos esforços de uma coalização por nossa região.

A defesa de algumas bandeiras, faz-se necessária, tais quais: Petróleo, Turismo, Óleo & Gás, Inovação, Agronegócio, Empreendedorismo, Economia Criativa, Portos, Gesso, demais minerais típicos da região Nordeste.

Precisamos, em caráter urgencial, executar e materializar esta coalizão.

Para tanto, devemos utilizar a Sudene, que funcionará como centro de comando e incentivo da Coalizão Nordeste, uma vez que possui recursos, estrutura, transversalidade e capilaridade.

A Superintendência, atuando como ponta de lança, de modo a exercer o papel de célula criativa e indutora regional, com contato direto com os prefeitos e empresariado da Região.

Os Stakeholders devem ser trabalhados com sistemas de adesão a programas de alto poder de formação de opinião, como a criação de clusters temáticos por segmentos estratégicos, que gerem caminhos para atração de investimentos, renda e emprego e criem oportunidades para as empresas e a conquista de novos mercados estratégicos.

O tempo está passando e o que sentimos no Nordeste é que a cada dia estamos caindo nas intenções de voto.

Desta forma, busco sintetizar uma solução para aquecer a Economia, gerar empregos, renda e desenvolvimento permanentes e retroalimentado. 1.

A Sudene deve ser e atuar como a real agência de desenvolvimento do Nordeste.

Para tanto, a Superintendência poderá ter fontes de recursos de origem privada e fazer parcerias para financiamento ao Empreendedorismo, Arte, Cultura, Turismo, Artesanato, realizar concessões de serviços públicos, frentes de geração de emprego e renda, estudos estratégicos, parcerias com bancos públicos e privados, entidades internacionais com fundos sociais e de investimentos, coordenação de chegada dos recursos federais diretamente para os municípios com projetos bem planejados e avaliados. 2.

Criação da Zona Franca de parque temáticos com total isenção de impostos federais, estaduais e municipais durante 10 anos. 3.

Criação de centros estratégicos de abastecimento e logística em cidades não turísticas e em áreas do Semiárido com isenção de metade dos impostos. 4.

Redução de impostos para combustível de aviões e navios de passageiros, articulação com os estados para isentar totalmente ou tanto quanto possível, já que outros impostos compensarão a receita com o aumento do fluxo turístico que atingirá mais de 52 segmentos da economia. 5.

Criação de escolas regionais de capacitação para profissões ligadas ao Turismo e Hotelaria, com cursos de idiomas. 6.

Estimular a criação de fazendas de energia solar com a criação de culturas de produtos agrícolas viáveis a região. 7.

Criação de clusters, com investimentos privados e centros de convenções para grandes eventos, arenas de show, mercados de produtos, praças de lazer e alimentação e cassinos estruturados para mais de 1000 apartamentos, com regras e leis definidas e parte de percentuais destinados para Segurança, Promoção Turística e apoio à Infraestrutura. 8.

Fomentar ações culturais, com calendários mensal, em regiões turísticas para ativação de fluxo. 9.

Realizar promoções especiais para segmentos específicos, como estudantes, melhor idade, formandos, religioso e científico, com pacotes econômicos em períodos de baixa. 10.

Realizar circuitos comemorativos com atividades em sistema de rodízio nos estados, adaptados para cada história e cultura do local. 11.

Construir, através de PPP, portos artificiais de atracação em pontos estratégicos de toda costa para permitir a navegação e paradas de cruzeiros. 12.

Aumentar o investimento em promoção e marketing do turismo interno e externo a patamares, ao menos próximos do ideal, com base nos principais concorrentes do Brasil. 13.

Desenvolver concursos mundiais de fotojornalismo, audiovisual, humor, cinema, arte e artesanato e redação jornalística. 14.

Realizar parcerias com grandes estúdios mundiais de cinema e com a Secretaria Especial de Cultura para produção de filmes mundiais que mostrem nossas paisagens e destinos inseridos em roteiros de grande interesse de públicos específicos.

Tomando como referecial o que foi feito em Miami, Nova Iorque, Las Vegas, Los Angeles, Buenos Aires, Paris, Havaí, Roma, Casablanca, entre outras que tiveram seus fluxos turísticos super ativados após filmes de sucesso.

Osvaldo Matos de Melo Júnior (Sociólogo, Publicitário, MBA em Gestão Pública, Gestão do Turismo, Marketing Digital e pós-Graduado em Comércio Exterior, Marketing e Inteligência competitiva, Comunicação Pública e Ciência Política)