O pleito eleitoral com o segundo turno marcado para domingo(29/11), tem nos momentos finais da campanha à prefeitura do Recife um amontoado de fake news utilizados pela candidatura governista, que tem por finalidade desmoralizar e desconstruira candidatura de Marília Arraes, com fatos distorcidos e inverídicos.
Por princípio, enquanto juristas, estamos ao lado da verdade dos fatos!
Nenhum jurista que preze minimamente a dignidade da justiça pode deixar de repudiar essa conduta imoral e eivada de mentiras atentatórias contra o estado democrático de direito.
Os fins jamais justificam os meios!
Muito menos dentro do processo eleitoral.
Contudo, no início do 2º turno no Recife, após as pesquisas eleitorais apontarem o favoritismo da primeira mulher que pode governar a prefeitura da cidade, a campanha do candidato João Campos passou a praticar o desprezo da ética e o aviltamento da autodeterminação do eleitorado recifense, através de notícias falsas e ataques repugnantes em qualquer processo democrático.
Ainda mais trágico é ver o candidato do PSB no Recife, de um partido que já atuou em defesa da democracia, adotar mentiras espetaculosas e fundamentalistas que buscam manipular a fé do eleitor, buscando incitar o medo e a rejeição de evangélicos e católicos contra a candidata Marília Arraes, em um vale tudo abominável, apesar da laicidade prevista na Constituição brasileira e embora saibam que além de mulher, Marília Arraes é mãe e cristã.
Na condição de juristas e defensores da democracia, frisamos,portanto, que em decorrência das diversas práticas de fake news com forte conotação de violência de gênero,não podemos nos silenciar diante dessa prática obscura e misógina,sabendo que tais práticas representam ainda uma ameaça ao próprio equilíbrio democrático de uma eleição e uma ameaça ao estado de direito.
Destarte, subscrevemos a presente nota enquanto juristas e cidadãos que repudiam de forma veemente a conduta da campanha do candidato João Campos,que desmerecem a história de luta e dignidade do povo recifense e com a esperança de que as instituições judiciais não transacionem como necessário ideal de justiça,ética e defesa do interesse público.
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Marília Arraes aciona Justiça Eleitoral