Depois das escaramuças entre a candidata do Podemos, Patrícia Domingos, e os demais candidatos da oposição, em especial Mendonça Filho, do Democratas, os aliados da delegada já ensaiam o discurso de que irão culpar o democratas e sua candidata a vice, Priscila Krause, caso o socialista João Campos e a petista Marília Arraes passem ao segundo turno no Recife.

Datafolha no Recife aponta João Campos com 31%; Marília Arraes, 21%; Mendonça Filho, 16%; Delegada Patrícia, 14% Após pancadaria, Patrícia Domingos lidera em rejeição no Recife no Datafolha O Podemos já culpa diretamente Mendonça Filho pela queda da delegada nas intenções de voto apontadas no Datafolha e a exponencial elevação da rejeição, que bateu recorde neste mais novo levantamento. “A oposição precisa passar por essa turbulência até existir um lado vencedor.

A oposição nunca foi unida.

Esse lado vencedor é o que vai guiar essa oposição (no Recife e no Estado).

Mendonça Filho conseguiu uma semana de boa notícia.

Mas vai perder quatro anos de sossego”, avalia um aliado da campanha da delegada. “É algo previsível.

Essa corrente (de pensamento) já começou sem ela (Patrícia Domingos).

Até aliados de Mendonça consideram essa hipótese de responsabilização, como PSDB, PTB…

Ele pode enfrentar uma pressão violenta e vai ser ruim.

Ele não tem mandato.

Não tem máquina…

Não sei se ele consegue reagir.

Pode ser muito ruim também para Priscila Krause, principalmente com a possibilidade de um nome do Cidadania/Podemos vir forte pra estadual.

Não sei se Priscila Krause sai dessas eleições maior do que entrou.

Acredito que não.

Isso vai ser muito difícil para ela que vem enfrentando dificuldades a cada eleição”, diz o aliado da delegada, na campanha.

Na campana dos socialistas, depois da pesquisa do Datafolha, a aposta é que a delegada está descartada da disputa real, em função do aumento da rejeição.

A campanha do PSB até aderiu às críticas da oposição usando o bairrismo do recifense em associação aos projetos da gestão socialista. “Ela não cresce mais. É fato.

Já esperávamos essa queda da popularidade dela”, conta um aliado do PSB, na campanha.