O site G1 informa que a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (5) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a prefeitura do Recife nas Eleições 2020: Em relação ao levantamento anterior do Datafolha, divulgado em 22 de outubro: João Campos (PSB): se manteve com 31% Marília Arraes (PT): saiu de 18% para 21% Mendonça Filho (DEM): saiu de 15% para 16% Delegada Patrícia (Podemos): saiu de 16% para 14% Coronel Feitosa (PSC): se manteve com 2% Carlos (PSL): se manteve com 1% Charbel (Novo): se manteve com 1% Claudia Ribeiro (PSTU): se manteve com menos de 1% Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): se manteve com menos de 1% Thiago Santos (UP): saiu de 1% para menos de 1% Victor Assis (PCO): não foi citado na última pesquisa e, nesta, teve a candidatura indeferida Em branco/nulo/nenhum: se manteve em 12% Não sabe: saiu de 4% para 3% Thiago Santos (UP), Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e Claudia Ribeiro (PSTU) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto.

Victor Assis (PCO) teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.

De acordo com o Datafolha, a alta da candidata Marília Arraes foi alavancada, principalmente, pelo crescimento entre as mulheres (de 15% para 22%), nas faixas de idade mais avançadas (de 16% para 21% entre quem tem de 45 a 59 anos, e de 18% para 22% na parcela com 60 anos ou mais), na parcela com escolaridade média (de 15% para 20%) e entre eleitores mais pobres, com renda mensal familiar de até dois salários (de 14% para 20%).

No eleitorado com renda familiar acima de cinco salários, por outro lado, houve queda (de 33% para 23%) na preferência pela petista.

A oscilação negativa da intenção de voto em Delegada Patrícia foi desigual entre os segmentos do eleitorado.

Na parcela de 45 a 59 anos, por exemplo, ela recuou de 17% para 11%, e na faixa anterior, de 35 a 44 anos, passou de 17% para 19%.

No eleitorado com escolaridade fundamental, houve recuo de 10% para 6%, e entre quem estudou até o ensino médio, de 19% para 13%.

No segmento mais escolarizado, por outro lado, a preferência por sua candidatura passou de 16% para 23%.

Entre os mais pobres, ela perdeu sete pontos (de 17% para 10%), e entre os mais ricos, com renda familiar superior a cinco salários, ganhou nove pontos (passou de 14% para 23%).

Veja abaixo a análise publicada pelo datafolha No Recife, outra delegada, Patrícia Domingos (Podemos), que cresceu nas pesquisas anteriores ao personificar oposição aos dois candidatos da família Arraes, também vem sendo desconstruída.

O crescimento de 20 pontos em sua rejeição e a oscilação negativa nas intenções de voto são resultado da repercussão de postagens com marcadores de preconceito contra a população da capital pernambucana, feitas em redes sociais pouco tempo depois da candidata, natural do Rio de Janeiro, assumir o cargo na Polícia Civil de Pernambuco.

A desidratação de Patrícia lança o foco para outra mulher, Marília Arraes (PT), que, ao conseguir a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no horário eleitoral, subiu seis pontos percentuais entre os simpatizantes do PT.

O partido alcança quase um terço na composição do eleitorado no Recife.

Marília também cresce em estratos importantes —sete pontos entre os homens e seis entre os de menor renda.

João Campos (PSB), seu primo, apesar de liderar a disputa com dez pontos de vantagem, protagoniza o pior desempenho do PSB em eleições municipais, em período equivalente, considerando-se os dois últimos pleitos.