A deputada Clarissa Tércio comemorou, em suas redes sociais a possível retirada de pauta de votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5668, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

PSOL processa criminalmente Sikêra Júnior, da Rede TV, por difamação A matéria foi ingressada pelo PSOL e visa adotar a obrigatoriedade da Ideologia de Gênero, nas escolas brasileiras.

Após encontro de parlamentares, representantes das Frentes Católica, Evangélica e da Juventude, na noite de hoje com o presidente do STF, o ministro Luiz Fux para pedir a retirada da ação, ingressada pelo PSOL que trata da temática, da pauta de votação do STF, o ministro foi receptivo à solicitação e se comprometeu a retirá-la da pauta, que estava agendada para ser votada pelo STF, no dia 11.

Clarissa Tércio comemorou a medida e considerou uma vitória de todos os brasileiros que defendem a família tradicional, acima de tudo e que querem proteger seus filhos.

Não apenas a deputada Clarissa Tércio havia se posicionado contra a “ideologia de gênero”, em suas redes sociais, inclusive pedindo mobilização social para que a matéria fosse retirada de pauta ou não fosse aprovada.

A bancada da Biblia na Assembleia Legislativa do Estado realizou uma ordem unida contra a ação.

Joel da Harpa diz que julgamento do STF sobre ‘bullying homofóbico’ nas escolas pode ser ameaça à família Entenda a polêmica PSOL processa criminalmente Sikêra Júnior, da Rede TV, por difamação O PSOL anunciou nesta sexta-feira que entrou, no dia 28/10, com uma ação criminal por difamação contra o apresentador da Rede TV Sikêra Júnior em razão das declarações falsas que fez no dia 26, em seu programa na televisão.

Na ocasião, ele chamou o partido de “bando de pedófilos” e afirmou, entre outros absurdos, que a legenda entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para “obrigar o ensino da ideologia de gênero nas escolas brasileiras”.

Também foi protocolada uma ação cívil, por reparação e danos morais, contra o apresentador, a emissora, o Jornal da Cidade On-line e o Google para que o conteúdo deixe de ser veiculado na internet e redes sociais (Youtube, Instagram e Twitter). “Muito diferente das mentiras e da desinformação propagada por Sikêra Júnior, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5668, apoiada por inúmeros segmentos sociais e políticos, pede que o STF interprete o Plano Nacional de Educação (aprovado pela Lei 13.005/2014) conforme a Constituição, alegando que não estão contempladas a prevenção e proibição do bullying homofóbico”, disse o partido.

A votação será realizada pelos Ministros do STF no próximo dia 11 de novembro.

Nas ações, o partido argumenta que uma coisa é oposição a teses jurídicas. “Outra são mentiras, baseadas em atos falsos, que causam a desinformação e a confusão no espectador, o que é antijurídico, antidemocrático e um crime.

O apresentador cria uma fake news grosseira com o único objetivo de ofender a reputação do PSOL.

Ele e os veículos que propagaram as suas declarações precisam ser responsabilizados com a mesma gravidade das mentiras criadas”, afirma Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL. “Entre os outros absurdos ditos pelo apresentador estão que o partido tem “taras em crianças”, que quer acabar com a “família brasileira”, que pretende trazer a “safadeza” para as escolas e determinar que os banheiros sejam unissex.

Tudo isso é falso, não tem qualquer relação com a ADI 5658”, reafirma o dirigente.

Segundo Medeiros, com esse discurso, Sikêra Júnior estimula o ódio, a intolerância e a violência contra determinados grupos políticos e ideológicos, em especial contra o PSOL. “Conforme as eleições se aproximam e nossos candidatos se destacam nas pesquisas, a divulgação de fake news tende a aumentar.

Essa é uma tática já conhecida daqueles que se promovem por meio da mentira e da destruição da honra de seus concorrentes.

Mas acreditamos na Justiça para combatê-las e não pouparemos esforços para responsabilizar seus autores e restabelecer a verdade”, afirmou Medeiros.