Os candidatos a prefeito e vice do Recife, Mendonça Filho e Priscila Krause, cumpriram uma blitz de moto nas obras públicas prometidas e não concluídas pelas gestões do PSB.

Foram visitadas oito obras paralisadas.

O Democratas disse que, juntas, as sete obras custaram aos cofres púbicos cerca de R$ 70 milhões. “Vamos acabar com a era do descaso com a população e com os recursos públicos, marcada socialista.

A era dos esqueletos urbanos no Recife vai acabar a partir de janeiro de 2021 quando eu e Priscila assumirmos a prefeitura.

Recife será na capital da boa gestão”, prometeu Mendonça.

A primeira obra visitada foi a ponte Monteiro/Iputinga, iniciada na gestão do PT, prefeito João da Costa, em 2012.

Segundo Mendonça, a obra seria o retrato do descaso com a cidade e do desperdício e uso irregular do dinheiro público.

Foi paralisada por determinação do TCE em 2104, apresenta sérios problemas para sua viabilização, seu traçado é baseado no Projeto da Avenida Beira Rio, projeto já arquivado há mais de uma década. “Vamos fazer uma auditoria em todo o processo para definir a solução”, afirmou Mendonça. “O Recife tem urgência em sair do atraso e que a partir de janeiro de 2021 a população pode esperar uma gestão séria, pautada nos compromissos de resgate, zelo e correta aplicação dos recursos públicos. “O mais urgente é que o Recife volte a pertencer a todas as famílias.

Não há como pensar em prosperidade sem colocarmos as famílias no centro das nossas decisões.

A hora da mudança chegou, é agora.

Mendonça e eu vamos acordar cedo todos os dias, trabalhar duro pelo nosso propósito de devolver o Recife aos recifenses”, afirmou candidata a vice, Priscila Krause.

De acordo com a oposição, ao todo, a blitz dos democratas realizou sete visitas em oito projetos distintos em diferentes localidades da capital, nos setores de habitação, saúde, mobilidade urbana, saneamento básico e educação.

Foram visitadas a Upinha Poço da Panela, paralisada pela Justiça por falta de planejamento, em 2016; Canal do Arruda, a obra de requalificação cortando 10 bairros foi assinada em 2014 e parou seis meses depois; Escola de Referência da Mangabeira, iniciada em 2015; Habitacional e CMEI Sérgio Loreto, iniciados em 2009 e 2013, respectivamente; Avenida Beira Rio, pavimentação e requalificação, no trecho Torre/Capunga, primeira licitação em 2013 e a Estação de Tratamento do Cordeiro (Sistema de Esgotamento do Cordeiro), iniciada em 2007, na gestão João Paulo, retomada por Geraldo Júlio, no final de 2017 e paralisada.