Antes dele, o vereador Romerinho Jatotá também já havia criticado o aliado da candidata do podemos, no Recife.
Jayme Asfora critica revogação de título para Patricia Domingos. ‘Câmara virou joguete eleitoral para eleger João Campos’ Por Samuel Salazar (MDB), vereador do Recife, em artigo enviado ao blog Mais uma vez Jayme Asfora busca factoides políticos contra o PSB para aparecer.
Eu, juntamente com a maioria dos vereadores, componho a lista que pede a cassação do título de cidadã do Recife concedido a Patrícia Domingos e digo que na revogação não há “joguete eleitoral para eleger João Campos”.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra, absolutamente. À época que votamos para que Patrícia recebesse o título, fizemos conforme o regimento interno da Câmara Municipal, que diz: “O título de Cidadã do Recife deve ser destinado a pessoas físicas – brasileiras ou estrangeiras, mas radicadas no Brasil – que tenham comprovadamente prestado relevantes serviços ao município ou à sua gente”.
Conforme as falas que foram reveladas pela Revista Época, essa semana, postadas nas redes sociais de Patrícia Domingos, ela prestou um desserviço ao recifense e ofende cada cidadão.
Foi altamente desrespeitosa e preconceituosa.
Lutamos contra isso, não para favorecer eleitoralmente quem quer que seja.
Tais fatos não eram do conhecimento dos vereadores quando houve a aprovação do título de cidadã.
Escrever frases como “Voltando a Recífilis…” e “A maioria das pessoas só está viva porque é ilegal atirar nelas kkkkkkk" têm um peso muito forte pra nossa gente.
Ora, diante do que foi revelado, será que ela ainda é merecedora do título?
Penso que não; e a maioria dos vereadores pensam da mesma forma.
Por isso fizemos o requerimento para revogar a comenda.
Eram necessárias 24 assinaturas, 25 de nós vereadores já assinamos.
Quanto aos demais temas que Jayme insiste em levantar para tentar se destacar eleitoralmente, a Prefeitura já esclareceu todos os fatos citados pelo vereador aos órgãos de controle e à sociedade.
Todas as compras e contratações da Prefeitura para a pandemia sempre foram e continuam sendo enviadas por iniciativa da própria Prefeitura aos órgãos de controle.
Aproveito para lembrar que fiscalizar o poder executivo é uma obrigação institucional e individual de cada vereador, não é preciso de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para denunciar ou levar à frente eventuais supostas irregularidades que ele disse ter identificado; e por isso quis criar uma CPI.
Se de fato houvesse ocorrências graves, ele deveria ter levado ao conhecimento dos órgãos de controle.
Mas ele não o fez, sabe o porquê ?
Porque são apenas factoides eleitoreiras.
Ademais, cabe lembrar que além do dever fiscalizador de cada vereador, a Câmara do Recife tem a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento cujo objetivo único e permanente é fiscalizar as contas da Prefeitura.
Além disso, no auge da pandemia, a Câmara criou uma comissão exclusiva para acompanhar as ações da Prefeitura, sobre a covid-19.
O legislativo promoveu reuniões semanais com os secretários da PCR e todos os vereadores podiam participar das reuniões com direito a perguntas.
Contudo, Jayme mal participava dessas reuniões.
Ainda, não custa lembrar que Jayme Asfora é o vereador que custa mais caro aos cofres públicos, pois custa quase R$ 40 mil reais por mês aos cofres públicos, sendo R$ 33 mil de salário, mais a verba indenizatória de R$4.600,00 que a câmara paga a ele.
Ou seja, ele custa aos cofres públicos quase R$ 40.000,00 por mês, enquanto os demais custam bem menos da metade.
Para finalizar, Jayme é um dos vereadores mais faltosos da Câmara, mesmo recebendo o maior salário do Legislativo Municipal.