A juiza eleitoral Virginia Gondin Dantas negou, nesta quarta-feira(14), um pedido do candidato da Coligação Frente Popular, João Campos(PSB) contra a coligação Recife Acima de Tudo, liderada por Mendonça Filho e Priscila Krause(DEM).

O candidato do PSB reclamou no TRE de uma inserção partidária exibida na TV, que mostra um liquidificador velho, amarelo que para de funcionar.

No pedido, a Frente Popular alega que o comercial de Mendonça Filho promoveria a ridicularização da “força política representada pela cor amarela”. “Usou o seu tempo para desencorajar o eleitor a votar no candidato da oposição (que nesse caso seria João Campos”.

Para a coligação de Mendonça Filho, João Campos “vestiu a carapuça” do ventilador amarelo quebrado mostrado no comercial. “Sabe aquelas coisas que antes funcionavam?

Mas aí começam a dar problema, já não dão conta do recado e deixam a gente na mão?

Se liga, Recife.

Não vamo amarelar.

Quando isso acontece é hora de trocar.

Trocar de verdade.

Mendonça, Prefeito de verdade”, sugere o comercial.

Na decisão, a juíza considerou que o vídeo não se apresenta como propaganda eleitoral negativa e nem irregular já que se mantém no limite da liberdade de expressão. “Merece registro que o regime democrático pressupõe a existência de ampla liberdade de manifestação, bem assim a possibilidade de se fiscalizar e criticar as gestões dos detentores de mandatos eletivos”.

Segundo o Democratas, a primeira tentativa da Frente Popular de censurar a propaganda eleitoral de Mendonça foi para retirar do ar o guia de rádio.

O programa do Democrata, veiculou declaração pública do prefeito Geraldo Júlio reconhecendo que Mendonça liberou R$ 10 milhões para construção de creches no Recife e elogiando o ex-ministro.

A Justiça Eleitoral negou o pedido.

Frente Popular comemora 10 ações de combate à Fake News A Frente Popular do Recife diz que ganhou, na Justiça Eleitoral, 13 processos por divulgação de Fake News contra a candidatura da chapa majoritária.

As ações envolvem a divulgação de diversas informações envolvendo o candidato João Campos, a Frente Popular e o PSB.

A Justiça concedeu liminares para a retirada das informações das redes sociais e também direito de resposta em cinco das ações. “A gente não pode tolerar a produção de informação falsa.

E isso não é só na política.

Isso é na vida.

Temos uma excelente oportunidade, na eleição, de mostrar que não compactuamos com isso e que combatemos a divulgação de inverdades”, afirmou o prefeiturável.

Três dos processos julgados são referentes à divulgação de que João Campos teria realizado uma festa de convenção que teria gerado aglomeração.

No entanto, a convenção da Frente Popular foi realizada de forma remota, transmitida pelo Youtube, respeitando todas as regras de distanciamento social indicadas pelas autoridades sanitárias.

Duas ações foram contra o Facebook e uma envolveu o Twitter.

Todas foram julgadas procedentes.

Em relação às redes sociais, João Campos já vem apoiando ações de combate em meios com circulação internacional e que chegaram também ao Brasil, como ocorre com o Sleeping Giants.

O grupo não governamental começou uma ação nos Estados Unidos contra a disseminação de informações falsas, financiamento do discurso de ódio e desinformação, tendo chegado ao Brasil neste ano.

Ainda no primeiro semestre, em suas próprias redes, Campos divulgou o apoio ao grupo em publicações específicas.