Do JC Online Candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o vereador Daniel Alves (MDB) prometeu, durante sabatina da Rádio Jornal, nesta terça-feira (13), firmar parcerias com a população para permitir que os próprios moradores de determinada região executem obras e serviços de interesse da comunidade.

Neste caso, a prefeitura forneceria todos os materiais e recursos necessários à realização do serviço. “Vamos entrar nas comunidades com tudo, criando o programa “Comunidade que faz”.

Pretendemos pavimentar mil ruas. 500 dessas com grandes empresas, e as outras faremos em parceria com as comunidades.

Isso já é feito em várias outras cidades do Brasil”, prometeu o emedebista. “A prefeitura vai liberar o material e, junto com a população, fazer obras, como pequenas ruas de até 200 metros, escadarias, muros de arrimo e pequenas praças”, completou o candidato.

Daniel Alves também criticou a atual gestão do município, ao afirmar que a prefeitura não conseguiu entregar grandes obras para a cidade. “A população não aguenta mais tanto descaso desse governo, que é um governo de paliativos.

A atual gestão não conseguiu entregar grandes obras, nem aquelas já deixada por Elias (Gomes, ex-prefeito do município)”, disse Daniel, afirmando que muitos empreendimentos foram abandonados, e quem, por isso, o próximo prefeito terá que recomeçá-las.

O candidato do MDB disse ainda que o atual prefeito e candidato à reeleição, Anderson Ferreira (PL), “surfa” na onda da gestão anterior. “O prefeito não é correto com as pessoas quando ele cita prêmios da ONU.

Ele surfar na onda da gestão Elias Gomes, porque as duas premiações que ele recebeu foram para programas criados por Elias, como a Coleta Seletiva, que Anderson acabou”, criticou Daniel.

Fardamentos O emedebista prometeu ainda criar cooperativas de costureiras para fornecer os fardamentos dos estudantes das escolas municipais de Jaboatão.

Para Alves, o que atualmente é entregue aos alunos não tem boa qualidade. “Foi uma chacota o que receberam os estudantes de Jaboatão no ano passado.

Para o fardamento, nós vamos criar sete cooperativas de costureiras, espalhadas por todas as regiões da cidade.

Com isso, quem vai costurar o fardamento dos alunos serão as jaboatonenses, as mães dos estudantes, as costureiras da cidade”, disse. “Então, os R$ 10 milhões que foram pagos a uma empresa de São Paulo, cujo o fardamento nem chegou, vão circular no nosso município.

Esse dinheiro será pago às costureiras de Jaboatão”, acrescentou.