A Prefeitura de Petrolina fez correções no edital da concorrência de água e esgoto na cidade.
O valor total da licitação alcança R$ 5,5 bilhões (cinco bilhões e quinhentos milhões de reais).
A concorrência entra as empresas já tem uma nova data para ocorrer, em 30 de novembro.
Por coincidência, um dia após o segundo turno das eleições municipais.
O governo Paulo Câmara (PSB), através da estatal Compesa, tem tentado barrar a concorrência, para a Compesa não perder mercado no Estado.
A Compesa chegou a encaminhar uma denúncia contra a gestão municipal ao conselheiro Carlos Neves, do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Carlos Neves chegou a suspender temporariamente a concorrência.
A privatização dos serviços de água e esgoto de Petrolina é uma dos principais embates da gestão de Miguel Coelho contra o Governo do Estado.
Nos bastidores políticos, comenta-se que a Compesa não quer “abrir precedente” para evitar um possível “efeito cascata” com cidades lucrativas abandonando a Compesa.
Nesta segunda-feira, na rádio Jornal, Anderson Ferreira, de Jaboatão, cogitou fazer algo semelhante, usando o novo marco legal.
O novo marco legal do saneamento, aprovado recentemente pelo Congresso, jogou mais “lenha” na disputa.
Miguel Coelho (MDB), prefeito de Petrolina, é filho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), um dos principais nomes da oposição às gestões do PSB no Estado.
Ele trabalha pela eleição de Mendonça Filho, enquanto o MDB de Jarbas trabalha por João Campos.