O Governo do Estado abriu licitação para a “contratação de empresa especializada para a elaboração de projeto básico de engenharia, plano de desenvolvimento territorial, estudo de pré-viabilidade técnica e econômica e estudos ambientais, Lote 1, para implantação do Arco Metropolitano da Região Metropolitana do Recife – RMR”.

A licitação está sendo conduzida pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, uma autarquia do Governo do Estado.

Segundo o edital oficial, a data para finalização da licitação será em dezembro.

As empresas interessadas poderão retirar edital a partir de 14 de outubro.

O projeto do novo Arco Metropolitano foi idealizado por Eduardo Campos (PSB), pai do candidato João Campos (PSB), ainda em 2008.

Em dezembro de 2019, o governador Paulo Câmara (PSB) disse ao Blog que estava buscando investidores privados para o Arco.

Paulo Câmara (PSB), na época, afirmou que a administração estadual estava “tentando concluir o processo de licenciamento de todos os trechos do Arco Metropolitano para buscar possíveis investidores para o projeto em 2020”.

A estrada foi pensada como uma alternativa à BR-101, ligando Goiana, na área norte da Região Metropolitana, até o Porto de Suape, no sul, e será uma concessão. “Se não tiver projeto pronto e licenciado, não atrai a iniciativa privada”, disse Paulo Câmara, em dezembro de 2019.

O socialista foi criticado, na época, pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), por não ter executado o Arco. “A gente está trabalhando, não vou entrar nessa rinha do senador Fernando.

Cada vez que ele dá entrevista, dá uma versão diferente.

Daqui a alguns meses, vai vir aqui e vai dizer outra coisa”, rebateu o governador, em dezembro.

O Arco Metropolitano foi idealizado ainda em 2008, pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB).

Em 2015, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a anunciar a licitação de um dos trechos e o outro havia sido incluído no pacote de concessões lançado pelo governo.

No entanto, o projeto não foi à frente.

No projeto inicial, a estrada passava pela reserva ambiental Aldeia/Beberibe, o que travava o licenciamento ambiental.

Porém, foi alterado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).