Não é só a cor das bandeiras ou a ausência da estrela vermelha que enfrenta resistência por parte de apoiadores do PT no caso da candidata Marília Arraes, no Recife.
A proposta apresentada na rádio Jornal, nesta segunda, desagradou ainda militantes do partido na capital.
Eles parecem ver uma tentativa de aproximação da candidata de pautas mais conservadoras, em uma tentativa de aproximação com o centro político.
A polêmica discussão para armar a guarda já havia sido um primeiro ponto de discórdia entre a ala mais à esquerda do partido.
Em uma fala ao blog, o presidente do PT no Recife, Cirilo Mota, já havia criticado a iniciativa.
Presidente do PT no Recife critica proposta de armar guarda municipal na capital Marília Arraes admite armar guarda municipal do Recife Agora, um conhecido médico da capital conhecido por defender o PT fervorosamente chegou a protestar, pelas redes sociais. “Se ela seguir apanhando assim, vai sair bem menor do que entrou.
Por isso, o povo de Patrícia tá batendo nela”, explica um observador da cena local. “Tem o “fator mulher”.
Em mais de uma pesquisa qualitativa verifica-se que tem muita mulher vota em Marília Arraes só pelo fato de ela ser mulher.
Sem qualquer avaliação ou indicativo ideológico ou propositivo.
Então, é de se imaginar que Patrícia (Domingos) está de olho nesse voto, que fica entre 4 e 6 pontos percentuais.
O que é considerável”. “Isso pode ser decisivo para garantir uma vaga no segundo turno.
Patrícia deve bater nos três candidatos acima dela no Ibope.
Em João Campos, porque é a o sucessor da gestão.
Em Mendonça, adversário direto pela vaga no segundo turno.
E também em Marília Arras, pq tem voto de gênero”, avalia.
Entenda a polêmica A candidata a Prefeita do Recife Marília Arraes (PT) disse, na sabatina da Rádio Jornal, que uma das iniciativas que irá tomar quando assumir a prefeitura será a de exigir do Estado que retire o antigo presídio Aníbal Bruno, atual Complexo Prisional do Curado, da Zona Oeste do Recife.
Ele disse que o funcionamento do presídio leva insegurança a mais de 200 mil pessoas da região, que compreende os bairros do Totó, Curado, Sancho e Jardim Planalto, dentre outros. “O antigo Aníbal Bruno se transformou em manchete nacional por ser um presídio construído para 1 mil pessoas, mas que chegou a 4 mil presos.
Depois de algumas reformas, na verdade algumas gambiarras, ele se transformou no complexo prisional do Curado e hoje tem praticamente 6 mil pessoas lá dentro numa situação de superlotação”, disse Marília, defendendo a relocação da unidade prisional para outra região não habitada e com estrutura compatível ao número de detentos que abriga. “Um equipamento desses não tem mais sentido estar no meio de um lugar tão habitado.
Ele precisa ser realocado, para dar segurança às comunidades e às famílias, mas também para dar mais dignidade aos presos e suas famílias.
O Estado teve mais de R$ 200 milhões para gastar na Arena da Copa.
Por isso o Estado tem que colocar, sim, no seu planejamento a necessidade de fazer um novo presídio e desativar o atual que está em meio ao comércio e a milhares de residências de famílias”, defendeu.