Sem citar Marília Arraes, o ex-prefeito João da Costa, candidato à reeleição como vereador, gravou um vídeo em que diz ter orgulho de vestir a camisa vermelha e a estrela do PT e não concorda com quem, “por oportunismo”, usa um coração e a cor branca, usadas por Marília Arraes.

Nem João da Costa nem Osmar Barreto, candidato a vereador e irmão de Oscar Barreto, secretário de saneamento do Recife, com Geraldo Julio, apareceram na inauguração do comitê.

Marília Arraes chama atenção por ‘esconder’ sigla do PT em campanha A primeira rodada de pesquisas do Ibope mostrou a candidata do PT em terceiro lugar na corrida pelo Recife.

Ela aparece em terceiro e precisa fazer esforços para buscar votos ao centro.

Com empate entre João Campos e Mendonça, disputa pela Prefeitura de Recife começa acirrada Na esteira da disputa entre as alas do PT no Recife, a inauguração do comitê da candidata a prefeita Marília Arraes foi bem simbólico na guerra interna.

Não se vê fotos do senador Humberto Costa, que travou uma luta com Marília Arraes para que o partido continuasse na aliança com os socialistas.

Consta que ele não foi convidado e ficou chateado com a situação.

No site da Veja, petistas como Oscar Barreto reclamam abertamente que a candidata estaria “escondendo” o PT na campanha.

Para se posicionar mais ao centro, a candidata não usa a cor vermelha do partido e sumiu com a estrela, tradicional símbolo da legenda.

Marília Arraes chama atenção por ‘esconder’ sigla do PT em campanha A formação da chapa proporcional é objeto de esgarçamento, com Marília Arraes dando mais atenção à correligionários do seu grupo.

Um dos principais alvos é João da Costa, ex-prefeito do Recife, que trabalhou pela aliança com o PSB no Recife.

Qual a estratégia de Marília Arraes na campanha.

A necessidade de atrair os não convertidos ajuda a explicar por que candidatos do PT considerados favoritos em suas cidades têm optado por esconder símbolos do partido neste início de campanha.

No Recife, ela trocou a estrela do PT por um coração, iniciou a campanha num bairro de elite e foi para as ruas sem a presença de bandeiras e usando uma camiseta verde.

A mesma tática tem sido empregada em outras cidades, o que rendeu reclamações de quadros importantes no PT.

No site da Veja, Wadih Damous, um dos advogados de Lula, afirmou que os candidatos que esconderam o vermelho e o número 13 precisam ter vergonha na cara. “Oportunismo eleitoral e pusilanimidade não devem ter lugar no PT”, escreveu ele em seu perfil no Twitter.