Após o indeferimento do pedido de prisão preventiva por parte da Justiça Federal, nesta sexta-feira, o empresário Paulo Magnus foi posto em liberdade, neste sábado.

Na tarde desta sexta-feira (25), a Justiça Federal negou a transformação da prisão temporária (cinco dias prorrogáveis) do empresário em prisão preventiva (sem tempo fixo determinado).

O pedido havia sido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e tramitava em sigilo.

O empresário estava em prisão temporária no Cotel, desde o dia 16 de setembro, após a deflagração da Operação Desumano, deflagrada em 16 de setembro.

A juíza, ao analisar o caso, impôs ao empresário uma fiança de R$ 1.000.000,00.

Ele terá cinco dias para depositar o dinheiro.

Ainda foram impostas aos empresáiro como medidas cautelares a retenção do passaporte e a proibição de contratar com o Poder Público pelo empresário e empresas investigadas, dentre elas a MV Sistemas.

Veja a nota oficial enviada ao blog, nesta sexta-feira “Na data de hoje (sexta, 25), a 13ª Vara Federal de Pernambuco, indeferiu pedido de prisão Preventiva formulado pelo MPF contra o empresário Paulo Magnus.

A defesa, liderada pelos advogados Delmar Siqueira e Luiz Guerra, do escritório Urbano Vitalino Advogados, reafirma que entende que a detenção temporária, assim como a prorrogação, foi desnecessária.

Em relação ao pedido de conversão, a defesa demonstrou ainda mais estranheza, uma vez que o Sr.

Paulo Magnus está colaborando ativamente com as investigações.

O empresário, por meio da sua assessoria, reitera que sua detenção lhe causou surpresa e indignação, notadamente porque todas as informações e dados perseguidos pela acusação poderiam ter sido fornecidos voluntariamente.

Este sempre esteve e continuará à disposição do MPF, da Polícia Federal, do Poder judiciário e dos órgãos de controle para prestar qualquer informação.

Por fim, ele reitera que sempre pautou sua vida pessoal e profissional pela ética, transparência e legalidade e, reforça, que segue, confiando na Justiça brasileira, onde vai provar sua inocência.”