Nesta tarde, a candidata do Podemos, Patrícia Domingos, acusou a Corregedoria da SDS de perseguição e intimidação.
A SDS respondeu.
Nota da Corregedoria Geral da SDS, enviada ao blog A Corregedoria Geral da SDS informa que encaminhou, à servidora Patrícia de Oliveira Domingos, por e-mail, solicitação de esclarecimento sobre uma declaração, dada em 6 fevereiro de 2020.
Na ocasião, a delegada tornou público que “o fechamento antiga Decasp (à qual chefiava e que foi transformada no Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado - Dracco) interrompeu um importante trabalho de combate à corrupção”. É importante ressaltar que a servidora não está sendo acusada e nem é ré em Processo Administrativo Disciplinar (PAD) referente a esse caso.
Apenas, foi interpelada a esclarecer, detalhar ou aprofundar sua afirmação, o que poderá ser feito a distância em um período de até 15 dias.
Esse é um procedimento ordinário da Corregedoria, que visa garantir o espaço à ampla defesa e ao contraditório, para então haver uma definição de abertura de PAD ou arquivamento da Investigação Preliminar (IP).
A Corregedoria salienta ainda que a solicitação de esclarecimento, neste momento, obedeceu aos prazos de instauração de investigação preliminar, coleta de elementos, nomeação de uma autoridade (um delegado de Polícia Civil) para apurar a denúncia e a distribuição do processo.
Atualmente, 1.000 IPs, envolvendo servidores das Forças de Segurança de Pernambuco, tramitam na Corregedoria.
Vale lembrar que o período eleitoral não altera os prazos estabelecidos para conclusão ou prescrição de procedimentos correicionais.
Por isso, os trabalhos são conduzidos, de forma técnica, legal e isenta, durante esse calendário, assim como nas demais épocas do ano.