Além do governador Paulo Câmara, o pré-candidato à Prefeitura do Recife (PCR) pelo Democratas (DEM), Mendonça Filho, também comemorou o aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta terça-feira (15).
Como foi ministro da Educação, Mendonça aproveitou para cobrar paternidade nas ações.
O Ideb é o principal termômetro da educação brasileira e avalia o desempenho dos estudantes nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. “É motivo de muita felicidade, satisfação e orgulho saber que as políticas públicas educacionais que foram executadas durante os quase dois anos da nossa gestão no Ministério da Educação, como a Reforma do Ensino Médio e a Política de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, estão rendendo frutos não apenas para Pernambuco, mas para todo o Brasil.
Priorizamos as ações mais importantes e relevantes para a educação brasileira”, disse Mendonça Filho.
Segundo o Inep, em 2019 o indicador alcançou 4,2 pontos após quatro anos de estabilidade, a maior evolução da edição.
Em Pernambuco, o Ideb atingiu 4,4 pontos e subiu em relação à análise anterior, prova da atuação legitimada do ex-ministro à frente da pasta.
O indicador do ensino médio brasileiro cresceu, ainda, 0,4 pontos, saltando de 3,4 para 3,8 pontos, entre 2005 e 2017, quando Mendonça Filho já estava no comando do Ministério da Educação (MEC).
De acordo com o Inep, a elevação no indicador do ensino médio ocorreu pela melhora nas taxas de aprovação e nos resultados da avaliação desta etapa de ensino no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que conta com 28,8 mil escolas pelo país e a maioria das cerca de 7,5 milhões de matrículas, oriundas das redes estaduais de ensino.
O pré-candidato à PCR disse que quando assumiu o MEC, em abril de 2016, herdou uma pasta em situação desastrosa em termos de políticas educacionais, com índices estagnados a partir de 2011 e abaixo da média estipulada pelo MEC desde o ano de 2013.
Ele disse que as mudanças representaram a mais estrutural mudança na educação pública do Brasil, que demorou mais de 20 anos para ser implementada, beneficiando cerca de 8 milhões de estudantes no Brasil. “A Reforma do Ensino Médio é uma política pública de grande impacto que lançamos ao longo de nossa gestão frente ao MEC, que vem ao encontro de um anseio antigo da educação brasileira”, afirmou.
Sobre a Política de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, Mendonça Filho reforçou um aumento substancial de matrículas no Ensino Médio em Tempo Integral, projeto iniciado, de forma pioneira, quando foi vice-governador e governador de Pernambuco, entre os anos de 1999 e 2003. “Somente em 2018, durante sua gestão no MEC, foram investidos R$ 406 milhões para o programa, recurso que foi destinado aos 27 estados ao longo daquele ano.
Na época, a liberação ampliou de 516 para 967 o número de escolas financiadas, o que representou um aumento de 87% de escolas atendidas em todo o país”. “Nós tínhamos uma oferta muito reduzida de matrículas nas escolas em tempo integral no Brasil, uma realidade que difere do mundo todo e nós lançamos a política nacional de ampliação da educação em tempo integral, ofertando 500 mil novas matrículas para todo o Brasil”, completou.