Na tarde desta sexta-feira (11), os Correios e as representações sindicais participaram de audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (DF).
Como não houve consenso, a ministra Kátia Magalhães Arruda, designada relatora do dissídio coletivo, marcou, para o dia 21/9, o julgamento da ação.
Os Correios informaram que seguem trabalhando para reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados.
Durante o último fim de semana e feriado de Dia da Independência, os empregados das áreas administrativa e operacional estiveram mais uma vez unidos em prol da manutenção dos serviços da estatal.
Nas últimas quatro semanas, seguindo o plano de continuidade do negócio, já foram mais de 187 milhões de objetos postais, entre cartas e encomendas, entregues em todo o país.
A rede de atendimento segue aberta e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam disponíveis.
As postagens com hora marcada permanecem temporariamente suspensas – medida em vigor desde o anúncio da pandemia.
Direitos garantidos Desde o início da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, a empresa tem sido transparente sobre a sua situação econômico-financeira, agravada pela crise mundial causada pela pandemia de Covid-19.
Situação, inclusive, que vem sendo reiterada ao TST, que julgará a ação de dissídio. É importante relembrar que os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios concedidos aos trabalhadores.
A instituição, certa do compromisso dos empregados, aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram à paralisação parcial o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a população, sobretudo nesse momento em que os serviços da empresa são ainda mais essenciais para pessoas físicas e jurídicas.