A menos de uma semana do prazo final para a realização das convenções partidárias, o Partido dos Trabalhadores de Pernambuco prevê o lançamento de 32 candidaturas próprias majoritárias no Estado, um número 33,33% maior do que nas Eleições de 2016, quando o PT apresentou 24 candidatos próprios.

O mapa das candidaturas traz ainda uma previsão de apoio a 35 postulantes a prefeito que integram a aliança com PSB, PDT, PCdoB e PSOL, além 21 proponentes de outros partidos.

Até esta quinta-feira (10) foram inscritos 509 candidatos a vereador no Estado, seis a mais do que há quatro anos.

Os números definitivos serão conhecidos apenas após a deliberação sobre as coligações e a escolha de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, no dia 16 deste mês.

O registro das candidaturas na Justiça Federal tem prazo final no dia 26.

Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, o PT propõe quatro candidaturas em municípios-polo pernambucanos: no Recife, com Marília Arraes; em Caruaru, com Marcelo Rodrigues; em Petrolina, com Odacy Amorim; e no Cabo de Santo Agostinho, com Ezequiel Manoel.

Em outras quatro cidades, todas na Região Metropolitana da Capital - Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Camaragibe - o Partido apoia candidatos de outras legendas.

Em 17 municípios o PT conta com postulantes a vice-prefeito.

Em 12 cidades, petistas integram chapa com prefeituráveis dos partidos da aliança; e, em outros quatro municípios, com candidatos a prefeito de outros partidos. “O Partido dos Trabalhadores tem trabalhado para fortalecer um projeto do sociedade e esse fortalecimento passa pelas eleições municipais.

Por isso estamos buscando organizar os municípios para participar destas eleições”, explica o presidente da legenda em Pernambuco, o deputado estadual Doriel Barros. “O PT chega mais forte do que em 2016 devido aos ataques que sofremos no pleito daquele ano.

Temos tudo para avançar, elegendo mais prefeitos e vereadores e fortalecendo nosso projeto de retomada da Presidência do Brasil, que passa pelo fortalecimento dos municípios.

As mudanças no nosso País passam pelas eleições municipais.

O Brasil precisa voltar a sonhar.”, diz.