A polêmica do aborto na medida de dez anos, realizado no CISAM em Pernambuco, tem mais um capítulo.
A deputada estadual Clarissa Tércio (PSC) conseguiu aprovar na Alepe um requerimento de informações diretamente ao governador Paulo Câmara (PSB), para que o gestor preste informações sobre o procedimento.
Dentre outros temas, a deputada quer uma explicação porque o procedimento veio se realizar em Pernambuco. “Por qual motivo a menor veio realizar o referido procedimento no Estado de Pernambuco e não realizou no Próprio Estado de Origem ou outro Estado vizinho?”, questiona a parlamentar.
Clarissa Tércio, junto com o também deputado estadual Joel da Harpa (PP), foi alvo de uma representação por suposta quebra de decoro parlamentar, protocolada pelo coletivo Juntas (PSOL), que ocupa uma cadeira na Assembleia Legislativa.
O PSOL acusou os parlamentares evangélicos de tentar invadir o CISAM.
Uma interpretação corrente aponta que as informações solicitadas no requerimento poderão ser usadas pela parlamentar, caso aberto o processo de decoro, na defesa.
Caso o governador Paulo Câmara não responda o requerimento em 30 dias, a Constituição do Estado prevê em tese crime de responsabilidade.