Nesta terça-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial com o pagamento de mais quatro parcelas de R$ 300, metade do valor que vem sendo pago às famílias em situação vulnerável durante a pandemia.
O deputado só não disse de onde o governo Federal deve tirar os recursos para manter o programa no mesmo valor.
Declarando-se contrário a redução do benefício, o deputado federal Túlio Gadêlha disse que o auxílio deve ser estendido até o fim do estado de calamidade, sendo R$ 600. “As pessoas não terão condições de se manter com R$ 300.
O governo brinca com o desespero das pessoas.
Na Câmara dos Deputados, seremos irredutíveis e vamos trabalhar para restituir o valor original do benefício”, comenta.
Gadêlha disse que, no início da pandemia, o valor do auxílio proposto pela equipe econômica do governo era de apenas R$ 200. “Mas foi o esforço do próprio Congresso Nacional que garantiu o valor de R$ 600”.
Neste período de crise sanitária em razão da Covid-19, o deputado disse que destinou R$ 1,9 milhões para o fundo municipal do Recife com a finalidade de combater o novo coronavírus, R$ 1,5 milhão para a estruturação do Hospital da Restauração e R$ 500 mil está aprovado para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (UPE). “Os deputados federais e senadores vêm atuando para conter danos do governo federal e levar recursos para seus estados a fim de atenuar os problemas locais.
Qualquer aluguel na periferia do Recife é, aproximadamente, R$ 300.
A cesta básica está custando cerca de R$ 436.
Sem contar as contas de água e luz.
A população não pode ter que escolher entre ter um teto ou comer”, disse.
Em sua avaliação, a renda básica emergencial de R$ 600 ainda é a assistência necessária que permite as famílias vítimas do desemprego e da informalidade terem o mínimo de dignidade.