O Livres, movimento liberal suprapartidário, acredita que o Renda Brasil e o projeto de reeleição de Bolsonaro tem obrigado o presidente a abandonar a responsabilidade fiscal, pregada por Paulo Guedes. “O presidente fere o Estado Democrático de Direito dia sim, dia também, não tem apreço por liberdades individuais, não tem decoro para o posto em que está e lhe falta a mínima noção de respeito”, afirma Paulo Gontijo, diretor executivo do Movimento Livres. “Em dois recentes episódios, o presidente Jair Bolsonaro demonstrou novamente seu pouco apreço pelos conceitos de liberdade e direitos civis da população.
Primeiro falou que tinha vontade de socar um repórter que lhe perguntou sobre os depósitos do ex-motorista Fabrício Queiroz na conta de sua esposa, Michelle Bolsonaro”. “Dias depois, se vangloriou de não ter desenvolvido sintomas pela covid-19 e chamou de “bundões” quem desenvolveu.
Vale lembrar que já são mais de 116 mil mortes pela pandemia no país”. “As recentes falas ainda se inserem apenas no campo da civilidade e do respeito.
Na área econômica, Bolsonaro vem flertando com o oposto do que prometeu na campanha.
O presidente dá sinais de querer jogar às favas a responsabilidade fiscal e gastar o que o Brasil já não tem”. “Além de todos os absurdos e ataques às liberdades que faz, agora o presidente flerta com o populismo econômico.
Viu que gastar dá resultado político e está coçando as mãos para abrir os cofres.
Se isso ocorrer, serão mais anos de um Brasil sem crescimento econômico, pouca geração de empregos e quase nenhuma perspectiva para toda uma geração”.
Livres, PSL e Bolsonaro O Livres é um movimento liberal suprapartidário que promove engajamento cívico e desenvolvimento de lideranças, projetos de impacto social e propostas de políticas públicas para aumentar a liberdade individual no Brasil.
Com mais de 4 mil associados entre todas as regiões do país, o Livres possui 24 mandatários associados (6 deputados federais, 8 deputados estaduais e 10 vereadores) e um Conselho Acadêmico composto por Elena Landau, Fernando Schuler, Leandro Piquet, Persio Arida, Ricardo Paes de Barros, Samuel Pessôa, Sandra Rios e Paulo Roberto de Almeida.
Constituído formalmente como associação civil sem fins lucrativos desde 2018, o movimento nasceu em janeiro de 2016 como uma tendência partidária incubada no PSL com o propósito de renovar o partido, mas deixou a sigla por divergir da entrada do então pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro.