O Comitê da União de Profissionais e Fornecedores de Eventos que tem como uma das integrantes a Associação Brasileira das empresas de eventos - regional Pernambuco (Abeoc-PE), presidida pela empresária e cerimonialista Tatiana Marques movimenta nesta terça-feira (01), uma manifestação para pedir a retomada de todo setor de eventos no Estado.
Usando a #EuVivoDeEventos, os profissionais realizam a concentração na Praça do Derby, área central do Recife, às 9h e, de lá, seguem em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio.
A retomada dos segmentos de eventos elaborada pelo Governo do Estado está prevista para a 10ª etapa do Plano de Convivência e a Região Metropolitana do Recife, encontra-se ainda, na 7ª etapa.
Reclamando de “invisibilidade do setor perante os governantes”, o Comitê de organização da União dos Profissionais de Eventos, composto por Ana Paula Góes, Silvia Furtado, Renata Jardim, Fabiana Santos, Júlio Salgado, Diógenes André (Boy Som) e Tatiana Marques, presidente da Abeoc-PE, optaram por realizar a manifestação tentando sensibilizar os governantes. “Com esse evento/manifestação, pretendemos também conseguir uma audiência com o governador Paulo Câmara, para que possamos voltar a trabalhar respeitando as normas de segurança sanitária já que os protocolos estão prontos”, afirmam os integrantes do Comitê. “O setor de eventos, que é grande gerador de renda e engloba a importante indústria do turismo, os negócios e a indispensável convivência social interagindo com 52 cadeias produtivas, ainda não foi liberado pelo Governo de Pernambuco para retomar as suas atividades, apesar de 97% de todos os setores que compõem a econômica do Estado, já terem voltado as suas atividades”, reclamam.
De acordo com Tatiana Marques (Abeoc-PE) e Fabiana Santos (Voltar a Celebrar), em julho foi finalizado um protocolo para a retomada dos eventos sociais e de grande parte dos eventos MICE (Meetings/Encontros, Incentives/Incentivos, Conferences/ Conferências, Exhibitions/Feiras). “Neste protocolo estão incluídas as medidas gerais como distanciamento social e higienização; e também foi feita uma proposta de fazeamento, incluindo três fases para então se chegar, de acordo com os resultados obtidos, a realização de eventos de grande porte e que, obviamente, geram uma aglomeração bem maior.
E desses eventos todos nós queremos participar: grandes shows e feiras de negócios”, ressaltam.
Desde o início da pandemia da Covid-19, o setor de eventos está parado.
A presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil), Fátima Facuri, lamenta a “invisibilidade do setor pelas ausências de apoio”, data e entendimento mínimo para a retomada das atividades. “Queremos ser vistos com mais empatia para superar esta fase que nos coloca diante de milhões de reais parados, milhões de trabalhadores na miséria e milhares de empresas à beira da falência. É impossível pensar a retomada do turismo, sem a retomada dos eventos”, diz ela.