Depois de gravar um vídeo, em protesto, contra o aborto legal de uma garota de dez anos, neste domingo, o arcebispo de Olinda e Recife voltou a criticar o desfecho do caso, nesta segunda.
Dom Antônio Fernando Saburido escreveu uma nota em que diz que o Recife está ganhando fama de “cidade do aborto”.
A expressão havia sido usada no domingo pela deputada estadual Clarissa Tércio.
Clarissa Tércio pediu na Justiça interrupção de aborto legal no Recife. ‘Capital do aborto’ “…Apresentei diante de vós a vida e a morte, a bênção e a maldição.
Escolhe, pois, a vida… ( Dt 30, 19) Nesta segunda-feira, 17 de agosto, o evangelho de Mateus, capítulo 19, nos apresenta Jesus sendo questionado sobre o que se deve fazer de bom para possuir a vida eterna.
Sua resposta é clara: “Observa os mandamentos”, e destaca entre eles: “Não matarás”.
O lamentável caso da criança de São Mateus, município situado a 215 km de Vitória do Espírito Santo, encaminhada pela justiça capixaba para o Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros – CISAM, no Recife, terminou com a morte da menina de 5 meses.
Tudo realizado às pressas, em dia de domingo com dificuldade de articulação, além das informações desencontradas.
Conclusão: o mandamento destacado por Jesus, no texto acima, foi mais uma vez desrespeitado.
Como Arcebispo de Olinda e Recife, não posso calar diante desse fato.
Se grave foi a violência do tio que vinha abusando de uma criança indefesa, culminando com violento estupro, gravíssimo foi o aborto realizado em Recife, quando todo o esforço deveria ser voltado para a defesa das duas crianças, mãe e filha.
Infelizmente, Recife está criando fama de “capital do aborto” e precisamos “combater o bom combate” para mudar essa triste fama.
Solidarizo-me com as tantas vozes que se levantaram contra esse vergonhoso e lamentável acontecimento.
Neste tempo de pandemia, tantos profissionais da saúde têm encantado o mundo e recebido homenagens, por conta de sua luta na defesa da vida das vítimas da Covid-19, chegando alguns deles a falecerem.
Por outro lado, decepciona-nos perceber que ainda existam profissionais da saúde que se prestam à prática do aborto.
Este ato, mesmo com autorização judicial, não deve ser feito por uma pessoa de fé ou até incrédula consciente, por uma questão de respeito à Lei de Deus ou simplesmente por princípio ético, baseado no valor inviolável da vida.
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos dê força para defender a vida, dom de Deus que somente Ele poderá tirar.
Michele Collins aciona Ministério Público sobre aborto em menina de 10 anos em Recife Sara Winter expõe nome de menina de 10 anos estuprada e endereço de hospital no Recife