O deputado estadual e pré-candidato Coronel Alberto Feitosa se posicionou sobre o caso da criança de 10 anos, moradora do Espírito Santo, vítima de estupro realizado pelo tio, que veio para o Recife para a realização do procedimento médico. “Recife não pode se transformar na capital do aborto”.

O deputado cobrou que o Governo e a Polícia do Espírito Santo trabalhem incansavelmente para capturar o criminoso e defendeu que “marginais e monstros” que pratiquem os crimes de pedofilia e estupro tenham punições mais rígidas, como a castração química e a pena de morte. “Fui o único pré-candidato à Prefeitura do Recife que esteve no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (Cisam-UPE), no bairro da Encruzilhada, em defesa da vida da criança e do bebê, que era uma menina de 5 meses”.

Clarissa Tércio pediu na Justiça interrupção de aborto legal no Recife. ‘Capital do aborto’ Michele Collins aciona Ministério Público sobre aborto em menina de 10 anos em Recife Sara Winter expõe nome de menina de 10 anos estuprada e endereço de hospital no Recife “Sou contra o aborto e em favor da vida.

Temos que cobrar uma punição rígida para o estuprador e pedófilo, a castração química e até a pena de morte são soluções para estes casos.

Por que Pernambuco se colocou à disposição, quando os médicos do Espírito Santo se negaram fazer esse procedimento?

Quem fez o transporte?

Quem acompanhou a criança?

Por que foi feito num domingo à tarde?

Precisamos de esclarecimentos!”, afirmou o coronel.

O deputado destacou a posição do Arcebispo Dom Fernando que, em carta aberta, disse: “Se grave foi a violência do tio que vinha abusando de uma criança indefesa, culminando com violento estupro, gravíssimo foi o aborto realizado em Recife, quando todo o esforço deveria ser voltado para a defesa das duas crianças, mãe e filha.

Infelizmente, Recife está criando fama de capital do aborto”.

Situação estável da menina O estado de saúde da criança capixaba de 10 anos que passou pelo procedimento de aborto legal, autorizado pela Justiça, no Recife está estável nesta segunda-feira (17).

A informação foi dada pelo Centro Integrado Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (Cisam/UPE), nesta manhã, por meio de nota.

A cirurgia foi concluída na tarde desse domingo (16).

A menina, que engravidou após ser estuprada pelo tio desde os 6 anos na cidade de São Mateus, precisou viajar do Espírito Santo para interromper sua gestação.

O procedimento foi autorizado judicialmente na sexta-feira (14), mas os médicos do estado capixaba optaram por não realizá-lo.

Por isso, a paciente foi encaminhada ao Cisam, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife.

A transferência da menina deveria ter acontecido em sigilo, mas o nome do hospital vazou e foi divulgados na internet.

Leia a nota do Cisam “O Centro Integrado Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (Cisam/UPE) informa que o procedimento foi realizado e a paciente segue estável.” Entenda o caso A autorização para o aborto legal da garota de dez anos foi dada pela Vara da Infância e da Juventude da cidade de São Mateus.

No despacho, o juiz determinou que a criança fosse submetida ao procedimento de melhor viabilidade e o mais rápido possível para preservar a vida dela.

O caso foi descoberto quando a menina deu entrada no dia 8 de agosto no Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, com sinais de gravidez.

A garota estava se sentindo mal e a equipe médica desconfiou da barriga “crescida” da menina.

Ao realizar exames, os enfermeiros descobriram que ela estava grávida de três meses.

Em conversa com médicos e com a tia, a criança confidenciou que o tio a estuprava desde os seis anos e que nunca contou aos familiares porque era ameaçada.

O homem fugiu depois que a gravidez foi descoberta.