A gravação do Programa Ponto a Ponto com Michel Temer acabou se transformando em uma oportuna entrevista.
O ex-presidente foi escolhido, recentemente, por Bolsonaro para chefiar a missão de ajuda do governo brasileiro ao Líbano.
O semanal é apresentado pela jornalista Mônica Bergamo e o cientista político Antonio Lavareda e será exibido nesta quarta-feira (12), às 23h, na Bandnews TV.
Entre os assuntos abordados durante a entrevista está a corrida eleitoral para presidência dos Estados Unidos.
E pelos dados divulgados pela pesquisa da Georgetown University-Battleground Poll, deste mês de agosto, 53% dos americanos apontaram Joe Biden como o vencedor das eleições.
Enquanto 40% têm como candidato o atual presidente Donald Trump.
Sobre o candidato do Partido Democrata à presidência dos EUA, Joe Biden, Michel Temer disse ter proximidade com ele desde que ambos eram vice-presidentes, e não acredita em retaliação ao Brasil por conta de Bolsonaro e seus filhos com Trump. “Os Estados Unidos são muito importantes para o Brasil, mas para eles, não temos tanta importância assim”, explicou Temer.
Outro assunto analisado foi a situação vivida pelos libaneses após a grande explosão em Beirute, na terça-feira (4).
Uma pesquisa feita pelo Twuitter Poll Arab News, um dia após o acidente, revelou que 73% dos questionados não acreditam que a explosão tenha sido um acidente.
Já 27% afirmaram que sim, foi um acidente, e consideraram um azar o nitrato de amônio estar armazenado de forma insegura.
O programa Ponto a Ponto ganha reprises na quinta à meia noite, no sábado às 11h e domingo às 17h30.
BIDEN ESCOLHE MULHER NEGRA PARA A VICE-PRESIDÊNCIA A chapa Democrata para as eleições presidenciais dos Estados Unidos está definida: Joe Biden confirmou as expectativas de mudanças na estratégia do partido e escolheu a Kamala Harris, Senadora pelo estado da Califórnia desde 2017.
A Senadora é a única mulher negra no Legislativo americano.
Como o ex presidente Barack Obama, Harris tem raízes multiculturais: seu pai é jamaicano e a mãe é indiana.
Harris ganhou projeção nacional ao ser procuradora-geral da Califórnia entre 2010 e 2017. “Pesou o fato de Kamala Karis ser uma mulher negra, com histórico de luta nas questões raciais e de justiça.
Esses são temas centrais no atual contexto de debate sobre a questão racial violência nos EUA.
Ela agrada tanto aos grupos moderados quanto aos mais progressistas entre os Democratas”, afirma Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM.
Denilde afirma que o principal objetivo eleitoral de Biden com o convite a Harris é ampliar o apoio entre grupos estratégicos. “Primeiramente, ele quer garantir o apoio massivo de mulheres, negros e jovens.
Além do apoio entre esses grupos estratégicos, a campanha quer se mostrar alinhada a temas de diversidade e inclusão social.
O histórico de Kamala como procuradora-geral reforça a atenção democrata a questões de justiça.
Outro ponto importante é a sinalização de renovação – Biden é um homem branco de 77 anos, que escolheu como possível sucessora uma mulher negra de 55 anos”, afirma.