Por Larissa Lira Por meio de nota oficial, o Tribunal de Contas da União (TCU) informou que a vice-presidente da Corte, ministra Ana Arraes de Alencar, não irá assumir a relatoria do processo que apura as supostas irregularidades na compra de 500 respiradores pulmonares realizada pela Prefeitura do Recife.

LEIA TAMBÉM: > Caso Juvanete: TCU também vai investigar compra de 500 respiradores pela Prefeitura do Recife > Recife autoriza eventos no formato drive-in, com pessoas dentro dos carros > PCdoB anuncia apoio à reeleição de Nadegi Queiroz em Camaragibe A ministra foi sorteada relatora da representação de forma automática, no dia 22 de junho, como acontece em todos os casos da mesma natureza.

No entanto, ela está impedida para relatar todos os processos que envolvem diretamente municípios pernambucanos desde 2011, quando ingressou no órgão.

Atualmente, o processo está em análise na unidade técnica responsável e ainda não chegou ao gabinete nem mesmo para avaliação preliminar.

No momento em que a ministra se declarar impedida, haverá novo sorteio que designará outro ministro como relator para o assunto.

Ana Arraes tem relação história com o PSB, já que é filha de Miguel Arraes e mãe de Eduardo Campos.

A Prefeitura é comandada por Geraldo Júlio, filiado ao partido socialista.

A sigla deve lançar o deputado federal João Campos, também do PSB e neto da ministra, para disputar a sucessão nas eleições municipais deste ano.

Leia a nota na íntegra: A ministra Ana Arraes se declara impedida para relatar todos os processos que envolvem diretamente municípios pernambucanos desde 2011, quando ingressou no TCU, e seguirá esse posicionamento para manter sua independência funcional no processo que avalia a contratação e o fornecimento de aparelhos respiradores pela prefeitura de Recife.

A ministra foi sorteada relatora da representação de forma automática, por meio de sistema do TCU, como acontece em todos os casos dessa natureza.

Atualmente, o processo está em análise na unidade técnica responsável e ainda não chegou ao gabinete nem mesmo para avaliação preliminar.

No momento em que a ministra se declarar impedida, haverá novo sorteio que designará outro ministro como relator para o assunto.