Manoel Fernandes, diretor da BITES, em informe ao blog De professor da Universidade Federal de São Paulo para um possível cargo no Banco Mundial, após ser tornar um dos personagens mais radicais do bolsonarismo, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, leva na bagagem após sair do governo uma boa quantidade de recursos de natureza digital que podem ajudá-lo em movimentos futuros.

Há quem acredite numa possível candidatura em 2022.

Caso se confirme, essa rede pode contribuir para a sua campanha.

Em maio do ano passado, nos primeiros dias após ser nomeado para o MEC, Weintraub era seguido por 57 mil fãs em seus perfis oficiais no Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.

Hoje, às 17h30, esse número estava em 1,7 milhão.

No período, o salto foi de 2.882% O ex-ministro também mudou seu patamar de buscas no Google Brasil.

Saiu do ponto zero no início do governo do presidente Bolsonaro para o atual volume de 128 mil consultas mensais sobre o seu nome.

Esse movimento também impactou a quantidade de arquivos em torno do ex-ministro indexados no Google.

Até o final de 2018, quando ainda era parte do time de transição, havia 78.400 arquivos.

Hoje é possível buscar informações sobre Weintraub em 1,8 milhão de documentos, como textos, imagens, PDFs, vídeos e áudios.

Parte desse resultado foi alavancado pelo estilo polêmico do ministro no trato das questões da educação no Brasil e na sua estratégia de conflito permanente em relação aos desafetos da lógica bolsonarista.

Esse estilo fez Weintraub ser citado em 42.200 artigos em sites de notícias no Brasil, o que foi muito acentuado após a reunião ministerial de 22 de abril.

A ministra Dalmares Alves, que também integra o grupo mais próximo do presidente da República, apareceu em 10.900 textos em sites de notícia.

Weintraub também chamou muita atenção no Twitter.

Em 12 meses foram 4 milhões de posts sobre o ex-ministro, sendo que 10% ocorreram em um único dia: ontem, 18 de junho, quando ele deixou Brasília apenas com os seus seguidores virtuais.