O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, neste fim de semana, falou do cenário nacional a curto e médio prazo, demonstrando bom senso nas suas palavras.

De acordo com Araújo, ” o impeachment é potencializar uma crise dentro da mais grave crise sanitária e econômica talvez da nossa história.

O instituto do impeachment não é para ser banalizado.

Preferimos, respeitando a grave crise que o país vive, permitir que o diálogo, a serenidade, a maturidade das instituições possam nos levar a superar primeiro esse grave momento.

O preferível é que possamos chegar com um grau de naturalidade ao processo das eleições de 2022.

O momento é de pregar um ambiente de unidade em relação a vencer um inimigo muito maior que está matando dezenas de milhares de brasileiros.’ “O caminho do PSDB é a oposição.

O PSDB teve a paciência democrática de esperar o tempo e dar as oportunidades a um governo democraticamente eleito se instalar e trabalhar.

O PSDB foi colaborativo.

A principal reforma desse governo, da Previdência, foi relatada na Câmara e no Senado pelo PSDB.

Que foi aprovada obstante pouca ajuda do próprio presidente.

Mas o governo não conseguiu nem fazer as entregas de ordem econômica muito menos de ordem social”, disse Segundo o presidente nacional dos tucanos, “num capítulo à parte, há todos os destemperos em relação a posicionamentos autoritários e passar a quebrar linhas institucionais.

A manutenção do ministro da Educação e do presidente da Fundação Palmares é um atestado do perigoso desapreço de Bolsonaro pelas instituições democráticas.

Ser oposição não significa não ter relação institucional, respeitosa e colaborativa com o Brasil.

O PSDB não trata adversário político como inimigo.”