Com informações da Rádio Jornal Em entrevista à Rádio Jornal nesta quarta-feira (10), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) voltou a defender uma frente ampla e a união do Brasil para combater a crise econômica e de saúde que o Brasil enfrenta por causa da pandemia do novo coronavírus. > Ciro Gomes reforça candidatura de Túlio Gadêlha a prefeito do Recife, mas defende diálogo com o PSB O ex-ministro dos governos Itamar Franco e Lula criticou a condução de Bolsonaro do país e do Ministério da Saúde. “A primeira urgência pede a união de todo mundo para salvar vidas.

Tudo que a gente puder unir para que a gente possa mudar essa política genocida e salvar vidas e empregos.

Precisamos entender como o Brasil chegou ao fundo do poço.

Eu estou muito angustiado.

A gente não pode banalizar 38 mil mortes”, disse Ciro Gomes, em alusão ao número atualizado de terça-feira (9) da covid-19 no Brasil, de 38.406 óbitos e 739.503 pessoas infectadas.

LEIA MAIS: > Túlio Gadelha pede que PDT entregue cargos na PCR e impõe condições para continuar candidato > Túlio Gadêlha é muito melhor que Marília Arraes, diz Carlos Lupi Ouça a íntegra da entrevista de Ciro Gomes à Rádio Jornal: Listen to “A gente não pode banalizar 38 mil mortes”, diz Ciro Gomes sobre coronavírus no Brasil byRádio Jornal on hearthis.at Ciro criticou a condução de Bolsonaro da crise no país e especialmente no Ministério da Saúde, que está sem ministro titular desde a saída de Nelson Teich, em maio.

Ele comentou ainda a entrevista do ministro interino da pasta, Eduardo Pazzuelo, dada na terça-feira (9), que comparou o inverno das regiões Norte e Nordeste do Brasil com as do hemisfério Norte do globo.

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Colocou 23 militares no Ministério, nenhum tem qualquer capacidade ou experiência em relação à saúde, na hora da maior crise de saúde pública da história do Brasil.

Aí você tem tragédia de toda mortalidade.

A mais grave é que tem um orçamento de guerra de R$ 11 bilhões e 400 milhões de reais e eles não conseguiram aplicar nem R$ 3 bilhões, numa hora que o Brasil está morrendo sem fôlego porque não tem leito de UTI nem respirador.

E, pra completar, se senta para dar uma entrevista e coloca a culpa no clima, botando o Nordeste brasileiro junto com o inverno da Europa. É um negócio de assustar.

Se não fosse tão trágico, era de rir”, afirmou o ex-candidato à Presidência.