A Celpe afirmou em nota oficial que mantém leitura de consumo dos clientes da Ilha de Fernando de Noronha, mesmo com permissão da Aneel para adotar média. “Não procede a nova denúncia enviada ao Ministério Público de Pernambuco pelo deputado Eduardo da Fonte contra a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).
A empresa reitera que vem realizando regularmente a leitura de consumo dos clientes da Ilha de Fernando de Noronha, mesmo com autorização expressa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para emissão das faturas por média de consumo durante a pandemia de Covid-19”, informa a ex-estatal.
Segundo se defende a empresa, no mês de maio, apenas 0,7% dos clientes da ilha foi faturado pela média, em razão de dificuldade de acesso ao medidor. “Portanto, praticamente todos os valores faturados estão em acordo com a energia utilizada pelos moradores do arquipélago”. “Especificamente sobre a suposta cobrança superior a R$ 15.000, a Celpe esclarece que, na verdade, o valor corresponde ao somatório de quatro contas em aberto de apenas um consumidor da ilha.
A empresa já se colocou à disposição dos clientes para esclarecer eventuais dúvidas em relação à leitura e faturamento, sempre priorizando informações precisas para o consumidor”.
Na mesma nota, a companhia frisa as derrotas recentes do parlamentar em ações judicial em querelas com a empresa. “Na semana passada, o deputado Eduardo da Fonte amargou mais uma derrota em relação aos frequentes questionamentos de reajustes e procedimentos realizados pela Celpe.
Em abril, o Tribunal de Constas da União (TCU) voltou a se posicionar contrariamente ao requerimento do parlamentar e reconheceu a validade do reajuste de 2019.
Na quinta-feira passada (04), foi a vez da Justiça Federal negar pedido de liminar, em ação popular movida por parlamentares do Partido Progressista (PP), incluindo o deputado Eduardo da Fonte, na qual questionavam o reajuste tarifário de 2020.
A decisão judicial representa mais uma resposta desfavorável para o deputado Eduardo da Fonte, que insiste em questionar os procedimentos da Celpe desde 2007 como plataforma política e eleitoral, sem nunca ter obtido sucesso.”, historia a Celpe