Por Manoel Fernandes, diretor BITES, em informe ao blog Os canais digitais do Ministério da Saúde estão perdendo relevância na formação da opinião pública digital sobre a pandemia do Covid-19.

Mesmo sem o fim da pandemia do Covid, a audiência do site está caindo e há uma desaceleração na entrada de novos fãs nos perfis oficiais do ministério nas redes sociais.

Em novembro do ano passado, o endereço saúde.gov.br recebeu 12 milhões de visitas.

Em março, o número saltou para 33,8 milhões e já em abril caiu para 31,6 milhões.

Redução de 6,5%.

Mas, em maio, a queda foi maior e o site recebeu 24,8 milhões de visitas, 21,5% a menos que o mês anterior. *Nos perfis do ministério que hoje reúnem 6,2 milhões de seguidores no Twitter, Facebook e Instagram está ocorrendo um processo de desaceleração no crescimento dessa base.

O pico de novos fãs ocorreu de 01 de março até 16 de abril, quando o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Nesse intervalo, passaram a seguir o Ministério 1,4 milhão de fãs. *Na gestão de Nelson Teich, entre 17 de abril e 15 de maio, houve uma desaceleração com a entrada de 708 mil fãs.

E desde a saída de Teich até às 19h30 de hoje, dia 04, a velocidade ficou ainda menor com a adição de 245 mil seguidores.* O mesmo fenômeno se repetiu nas interações (comentários, compartilhamentos, curtidas e retúites) nos posts produzidos pelo ministério.

Essa métrica é relevante porque identifica a capacidade das mensagens engajarem a audiência, que faz uma retransmissão do conteúdo para as próprias redes de amigos.

Em março, a média de interações por posts ficou em 6.479.

Subiu para 17.314 em abril, foi para 21.879 em maio e agora nos primeiros dias de junho esse número está em 9.786.