Por Manoel Fernandes, Diretor BITES, em informe ao blog Os 632 milhões de usuários de Internet dos sete países mais ricos do planeta – EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Japão, Canadá e Itália – fazem todos os meses 1,6 milhão de consultas às versões locais do Google para a expressão racismo.

As pesquisas dos americanos representam 63% do total e há um padrão seguido em todos esses lugares.

A segunda consulta mais recorrente é a pergunta “o que é racismo” ou a sua definição.

Nesse contexto, o Brasil está bem próximo do padrão dos EUA.

Todos os meses, os 140 milhões de brasileiros com acesso à Internet fazem 678 mil consultas em torno do tema e “o que é racismo” é pesquisada 18 mil vezes todos os meses.

Na vizinha Argentina, esse número é de sete vezes menor.

As buscas dos brasileiros superam o volume de consultas mensais para o tema no Reino Unido (261 mil), França (158 mil), Alemanha (104 mil), Japão (34 mil), Canadá (18 mil) e Itália (15 mil).

Como qualquer pergunta no Google é feita de maneira anônima, o comportamento no Brasil traduz um padrão porque revela que o assunto ainda desperta interesse superior a qualquer País do G7, exceto os EUA.

No volume global de buscas mensais da palavra no Google, que tem a mesma grafia em português e espanhol, o Brasil representa 47,5% das buscas.

No caso do termo em inglês, os EUA lideram com 46%,