Os dados foram divulgados pela PNAD Contínua neste dia 15 e refletem os três primeiros meses do ano.

A taxa de desocupação em Pernambuco é de 14,5%, neste primeiro trimestre de 2020, segundo a PNAD Contínua, melhor do que a divulgada no mesmo período do ano passado (16,1%).

Houve uma queda de 1,6 ponto percentual, o que representa menos 85 mil desocupados em relação ao mesmo período de 2019.

Segundo o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado, Alberes Lopes, no ano passado, no mesmo trimestre, havia 651 mil sem ocupação no Estado.

Agora, nos três primeiros meses de 2020,o total foi de 593 mil. “Em todo o Estado, temos 3,4 milhões de pessoas ocupadas", disse Alberes.

A queda na taxa de desocupação vem se mantendo sustentada desde o primeiro trimestre de 2017, quando atingiu 17,1%, mantendo aderência com o desempenho do PIB de Pernambuco, que vem crescendo acima da média nacional neste período. “Este resultado ainda não mostra o impacto da pandemia nas nossas vidas, mas ele revela que, no início do ano, estávamos no caminho certo, com uma política de atração de investimentos e capacitação de trabalhadores que começou em 2019”, frisou. “O nosso desafio vai ser retomar de onde paramos quando isso acabar.

Para isso, existe um grupo de trabalho estudando como será o cenário após a crise", afirma No tocante à questão da informalidade, que se manteve estável em 18 estados, Pernambuco tem um total de 48,4% informais, 0,4 ponto percentual menor que o do trimestre passado, mas considerado dentro da estabilidade estatística.

Ainda assim, o Estado pernambucano fica com o segundo melhor resultado no ranking do Nordeste.

A taxa do Estado supera apenas a de Alagoas (47,2%).

O Nordeste foi a região do País com as maiores medidas de subutilização da força de trabalho e, a Região Sul, conquistou as menores, o que reflete a desigualdade entre as regiões brasileiras.

Contudo, neste semestre, entre os nove estados da região nordestina, Pernambuco teve a menor taxa subutilização de mão de obra neste período analisado, segundo a pesquisa da PNAD, ficando com 29,8%.

Do total de pessoas ocupadas do setor privado em Pernambuco, 65,4% têm carteira assinada.

Este é o melhor resultado da região nordestina, segundo os últimos dados da PNAD.