Manoel Fernandes, diretor da BITES, em informe ao blog O IBGE divulgou hoje a taxa de desemprego no País.

Subiu para 12,2% e colocou mais 1,2 milhão de brasileiros na fila por uma vaga de trabalho.

Agora, há 13 milhões nessa condição.

Um fato chama atenção junto à opinião pública digital.

Considerando os últimos 30 dias, como indica o Sistema Analítico BITES, há mais interesse em torno do auxílio emergencial do governo do que em temas ligados ao desemprego.

As buscas no Google Brasil são o melhor termômetro dessa situação.

As consultas sobre a ajuda do governo despertam nove vezes mais interesse do que desemprego.

Os estados do Acre, Roraima, Amapá, Maranhão e Tocantins concentram o maior interesse no auxílio emergencial e Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná procuraram mais por desemprego nos últimos 30 dias.

No Twitter não é diferente.

Nesse intervalo houve mais posts sobre o auxílio (697 mil).

Foram 414 mil para desemprego.

No campo das notícias online, a mídia clássica e alternativa publicaram mais artigos (23 mil) na direção do auxílio emergencial do que desemprego.

Esse fenômeno também chegou ao ecossistema da política digital do Brasil.

Desde 01 de março, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais e os vereadores de 27 capitais, mapeados pelo Sistema Analítico BITES, produziram 570 mil posts em seus perfis oficiais no Twitter, Facebook, Instragam e Youtube.

Um post publicado pelo deputado federal André Janones (AVANTE-MG) alcançou 1,7 milhão de interações (comentários, curtidas, compartilhamentos e retuítes) nesse universo.

O conteúdo chamava para uma transmissão ao vivo na qual o parlamentar explicaria como funcionaria a liberação do auxílio emergencial.

Dentro desse contexto, o cientista político Murilo Aragão escreveu um artigo hoje no site da Veja afirmando que “a popularidade do presidente Bolsonaro cresceu, segundo o Datafolha, nos extratos sociais de baixa renda.” Aqueles que serão mais beneficiados pelo auxílio e que até hoje estavam alinhados aos partidos de oposição, em especial o PT.