Na semana passada, após cautelar expedida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Prefeitura do Recife revogou uma compra emergencial de 2500 celulares, sem licitação, por R$ 1,6 milhão.

O pedido de cautelar foi do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO).

Ainda na sexta-feira (24), a Prefeitura do Recife resolveu cancelar outra dispensa emergencial, sem licitação, que tinha justificativa na covid-19.

A dispensa também cancelada era com uma operadora de telefonia celular, para oferecer dados e 4G para os 2500 celulares que seriam comprados na primeira dispensa.

O custo com a operadora de celular estava estimado em R$ 188 mil.

No Diário Oficial, a Prefeitura colocou como justificativa para a dispensa emergencial o enfrentamento da covid-19.

Em ofício, enviado ao procurador Cristiano Pimentel, o secretário de Educação do Recife informou que a dispensa emergencial com a operadora de celular estava sendo adiada e que serão abertos processos licitatórios na modalidade pregão, em que há concorrência.

O ofício do secretário de Educação do Recife foi em resposta a um requerimento do MPCO, assinado pelo procurador Cristiano Pimentel, que questionou também a continuidade da segunda dispensa emergencial.