Pelas redes sociais, o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou que o partido entrou com um pedido formal de afastamento do presidente Bolsonaro, na Câmara dos Deputados.

Na semana passada, o PSOL já havia pedido o mesmo, mas sem entrar com um pedido formal na Câmara dos Deputados.

Fernando Henrique promete apoio contra Bolsonaro em 2022 e pede união da oposição O pedido é formalizado depois da participação de Jair Bolsonaro numa manifestação que, dentre outros propósitos, pedia a intervenção das forças militares contra os demais poderes da República, vista por várias autoridade como a mais grave afronta à democracia e à Constituição Federal.

Em várias notas de repúdio, autoridades do Judiciário e do Legislativo, bem como da sociedade civil, reclamaram que, ao juntar-se a um ato organizado por militantes da extrema-direita, Bolsonaro desrespeita o esforço de milhões de brasileiros e contr o isolamento social, única medida comprovadamente eficaz para que a pandemia de coronavírus não leve o sistema de saúde ao colapso.

As recomendações da Organização Mundial da Saúde tem desestimulado eventos públicos e quaisquer formas de aglomeração.

Ciro Gomes também defendeu o afastamento. “O PSOL repudia a presença de Bolsonaro no ato de hoje.

Essa provocação soma-se a outras tantas e comprova que ele não tem mais condições de seguir governando. É preciso que Bolsonaro deixe o poder imediatamente, pelos meios constitucionais disponíveis, para que o Brasil não siga sob as ameaças de um genocida”, reclamou no domingo mesmo, Juliano Medeiros, Presidente do PSOL.