Em pouco mais de um mês, o Governo de Pernambuco atinge, nesta sexta-feira (17.04), a marca de 571 leitos abertos para o tratamento da doença (ocupação média de 86%), sendo 269 de UTI (95% de ocupação) e 302 de enfermaria (77% de ocupação).
No boletim epidemiológico desta sexta-feira (17.04), Pernambuco confirmou 323 novos casos da Covid-19.
Com isso, o Estado totaliza 2.006 ocorrências do novo coronavírus.
Desses, 1.359 estão em isolamento domiciliar e 373 internados, sendo 70 em UTI e 303 em leitos de enfermaria.
Além disso, o boletim aponta 88 pacientes já recuperados da doença.
Até agora, os casos confirmados estão distribuídos por 72 municípios pernambucanos, além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países.
Também foram confirmadas laboratorialmente 26 novas mortes (15 homens e 11 mulheres), de pessoas residentes no Recife (15), Jaboatão dos Guararapes (3), Vitória de Santo Antão (2), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1), São Lourenço da Mata (1), Camaragibe (1), Paudalho (1) e Igarassu (1).
Os pacientes tinham idades entre 27 e 102 anos, e faleceram entre os dias 06.04 e 16.04.
Com isso, o Estado totaliza 186 mortes pela Covid-19.
As faixas etárias dos novos óbitos são as seguintes: 20 a 29 (1); 40 a 49 (5); 50 a 59 (4); 60 a 69 (3); 70 a 79 (5) e com 80 anos ou mais (8).
Dos 26 pacientes que vieram à óbito, 19 apresentavam comorbidades como hipertensão (8), diabetes (7), obesidade (5), asma (2), doença vascular crônica (2), doença renal crônica (2), AVC (1), fibrose pulmonar (1), histórico de tabagismo (2), etilismo (1), síndrome de POEMS (mieloma osteoesclerótico - 1), pneumopatia (1) - o mesmo paciente pode ter mais de uma comorbidade.
Um paciente não tinha comorbidade e 6 estão em investigação pelos municípios.
Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 774 casos foram confirmados e 539 descartados.
As testagens abrangem os profissionais de todas unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal), ou privadas.
O Estado foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar os profissionais da área da saúde.