Mais cedo, o blog informou que a Caixa Econômica Federal em Pernambuco estava preocupada com a grande quantidade de pessoas que acorrem às suas agências ou lotéricas sem antes serem esclarecidas sobre como proceder.
Essas pessoas estão indo nas agências sem antes conseguir alguém que oriente e auxilie no preenchimento dos dados. “A situação nas agências e lotéricas está dificílima e com grandes filas justamente pelo fluxo de gente que vai sem sequer conseguir antes informações ou orientações de alguém próximo…ou das próprias autoridades municipais e estaduais”, diz uma fonte do banco. “A Caixa não tem poder de polícia para controlar filas com mais de 100 ou200 pessoas nas áreas externas das agências que seguem por vários quarteirões.
Está faltando bom senso do Procon (multando-nos em valores altos por não controlarmos distanciamento das filas externas) e ausência de ajuda das autoridades locais e do Estado em colocar auxílio da PM ou Guarda Municipal para evitar tumultos e aglomerações nos passeios públicos!” Pois bem.
Em comunicado, a SDS respondeu que os bancos precisam dar sua parcela de contribuição, durante à pandemia.
Veja a nota oficial, abaixo.
Desde de que foi ativado, no dia 18 de março, o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), que reúne as forças de segurança em Pernambuco, já atuou em 33.623 denúncias de descumprimento das determinações sanitárias contidas nos decretos do Governo do Estado.
A maioria (16.299, ou 48,7% do total) é relativa a aglomerações acima de dez pessoas.
No mesmo intervalo, 205 pessoas tiveram que ser conduzidas a delegacias por infringir as regras de quarentena.
Essas conduções, quando houve desobediência e até desacato às autoridades, ocorreram em 55 municípios do Estado.
Com a entrada do novo Coronavírus no Estado, as polícias Militar, Civil, Científica e Corpo de bombeiros tiveram de se desdobrar para proteger a população, cumprindo não apenas sua missão de garantir o policiamento ostensivo, investigações, perícias, prisões, operações e salvamentos, como também atuando na fiscalização do comércio, praias, parques e outros locais sem autorização para funcionar.
Mesmo sobrecarregada, a segurança pública vem colaborando decisivamente para o enfrentamento à pandemia de Covid-19, além de manter a normalidade nas ruas, inclusive com a redução de diversos indicadores de violência, como roubos, furtos, arrombamentos e as modalidades de crimes contra as mulheres.
Os bancos e casas lotéricas estão entre os serviços autorizados a funcionar, porém, seguindo as determinações não apenas contidas em decretos estaduais (Nº 48.834, de 20/03/2020, de e Nº 48.881, de 03/04/2020), mas em recomendação do Ministério Público e decisão judicial.
São elas: respeitar, na organização das filas, a distância mínima entre os clientes, seja na parte interna ou externa dos estabelecimentos.
Além de orientações por parte dos funcionários, esses locais devem contar com sinalização disciplinadora. É importante ressaltar que a Polícia Militar está nas ruas, incluindo entorno dos bancos, agências e casas lotéricas, para prevenir e reprimir a violência.
Desde o início da pandemia, por exemplo, os crimes conhecidos como “saidinhas de banco” caíram 67% (de 12 para 4 casos, considerando março de 2020 com março de 2019).
Em caso de distúrbios nos estabelecimentos financeiros, a PMPE está de prontidão, pelo 190, e também no CICCR para reestabelecer a ordem.
A missão da instituição é proporcionar essa segunda resposta de forma rápida e eficiente.