Por Osvaldo Neto, em artigo enviado ao blog O Brasil ainda amarga a posição 150 no Índice de Liberdade Econômica Mundial, atrás de países como Etiópia, Haiti, Nicarágua e China.
Um ambiente de negócios com amarras pesadíssimas que, inviabilizam a abertura, atrasam o desenvolvimento e servem de barreira para a chegada de novas empresas no Brasil.
O empreendedor no nosso país, é, antes de tudo, um corajoso!
Enfrentar uma carga tributária de 35% do PIB, mesmo com a Economia em recuperação, não é para qualquer um.
No pós-pandemia, precisaremos, mais do que nunca, incentivar o empreendedorismo e, para tanto, faz-se necessária a desburocratização do ambiente de negócios.
O papel das empresas na proteção dos empregos, criação de novas vagas e alavancagem da Economia, é ainda mais importante após uma crise de proporções mundiais, causada pelo Coronavírus.
A Lei de Liberdade Econômica trouxe um grande avanço, mas ainda há muito que percorrer até chegar no ideal, precisamos aprovar projetos que agilizem e facilitem a abertura de empresas, simplifiquem a nossa cadeia tributária, absurdamente complexa (temos 5 vezes mais profissionais de contabilidade, na proporção por mil habitantes, que os EUA, por exemplo), de modo a devolver aos brasileiros o sonho de empreender!
Medidas devem ser tomadas, o Brasil precisa de menos Estado e mais liberdade econômica. *Osvaldo Neto é advogado.