Para intensificar a contenção do coronavírus em São Lourenço da Mata, o prefeito Bruno Pereira se reuniu com seu secretariado, para discutir novas medidas para o combate e enfrentamento da covid-19.

Na sede do Poder Executivo, foram atualizadas as ações que serão realizadas por secretaria; além de tratar o emprego do recurso destinado ao município e do apoio da policial militar para dispersar grupos de pessoas nas ruas.

De acordo com o prefeito, já foi destinado ao município uma verba oriunda do governo federal, que será utilizada para compra de novos equipamentos para o Hospital Municipal Petronila Campos (HPC) e instalação de 40 leitos de vanguarda, para receber exclusivamente pacientes vítimas do coronavírus. “Para São Lourenço da Mata já foram destinados R$ 802 mil do Ministério da Saúde.

Esse valor será usado para compra de EPI´s, construção de caixa d’água em locais onde não há fornecimento de água e aluguel de caminhões pipas.

Decidimos também dobrar o trabalho de higienização dos espaços públicos; isolar as feiras livres; ampliar a equipe de orientação e fiscalização nas ruas, como por exemplo, nas filas de bancos e lotéricas; atuar com apoio da Polícia Militar e disponibilizar teleatendimento com médicos e psicólogos”, informou Bruno.

Ainda sobre as medidas governamentais, que visam minimizar os efeitos da crise, a Secretaria da Educação, juntamente à Prefeitura, segue analisando a melhor maneira de atender a Lei Federal nº 13.987/2020, aprovada nos últimos dias, que autoriza a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “O município recebe aproximadamente R$ 94 mil, exclusivo para merenda escolar e esse valor dividido para os mais de 13 mil estudantes da rede municipal não seria suficiente para atender as necessidades de possível risco nutricional, por isso, a gestão municipal está estudando como o valor poderá ser utilizado para aquisição e entrega de alimentos durante este período, uma vez que repartido, daria aproximadamente R$ 7,23 para cada estudante”.

Sobre a entrega das cestas básicas, o chefe do Executivo informou que encerrou no dia 8 de abril, o contrato com a MCM Distribuidora de Alimentos Eireli, responsável, até então, pela entrega dos mantimentos.

O motivo: a empresa não estava cumprindo com o fornecimento exigido. “Estamos trabalhando com muita transparência para garantir todos os esclarecimentos aos nossos moradores.

Sobre as cestas básicas, já convocamos as empresas remanescentes do processo licitatório para saber se possuem interesse em dar continuidade ao fornecimento; além de estarmos elaborando um processo emergencial para compras de mais cestas básicas, assim, esperamos garantir o fornecimento aos moradores em situação de vulnerabilidade social e risco nutricional, principalmente agora, neste período tão delicado”, disse Bruno.